Uma operação contra os garimpos ilegais prendeu sete pessoas acusadas de crimes ambientais. Ao todo, mais de 70 policiais federais e servidores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) participaram da ação.
Segundo a Polícia Federal (PF), os pontos de garimpo alvos da operação funcionavam ilegalmente em Parauapebas e Curionópolis, no sudeste paraense.
Operação nos garimpos ilegais
Além das prisões em flagrante, os agentes também apreenderam equipamentos e atearam fogo em parte das máquinas que não haviam como remover do local.
Com base na PF, entre os materiais encontrados no local estavam duas pá carregadeira, 16 motores hidráulicos, uma draga e 3 mil litros de óleo diesel. A corporação ainda estima que o prejuízo causado aos financiadores dos garimpos ilegais chegue a cerca de R$ 1,5 milhão.
Além do estrago ocasionado ao meio ambiente, a atividade dos garimpeiros ainda estavam colocando em risco a integridade de linhas de transmissão de energia elétrica da Usina de Belo Monte, oferecendo “sério risco de desabastecimento ao país”, já que o empreendimento abastece o Sistema Interligado Nacional (SIN).
“A área é recorrente em extração ilegal de minérios, onde já foi alvo de outras operações. Conforme atestado por órgãos ambientais, a bacia hidrográfica local já apresenta alto grau de contaminação por conta do uso irregular de mercúrio”, ressaltou a PF.