No primeiro semestre de 2024, as exportações brasileiras de frutas alcançaram um volume de 491,8 mil toneladas, queda de 7,62% em relação ao intervalo janeiro a julho de 2023.
Segundo o Boletim Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado nesta sexta-feira (16) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a queda ocorreu em decorrência da menor oferta nacional de algumas frutas importantes na pauta de exportação, como manga e uva.
Exportações de frutas
Em contrapartida, o faturamento foi de U$S 628,89 milhões, alta de 3,73% em relação aos sete primeiro meses de 2023 e de 21,4% em relação ao mesmo período de 2022.
Crescimento é resultado, em grande parte, da elevação dos preços das frutas exportadas, provocada pela quebra de safra e a redução dos volumes enviados à União Europeia por concorrentes do Brasil.
Com relação ao volume exportado, de acordo com a Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), várias das principais frutas exportadas pelo Brasil terão o pico de embarques no segundo semestre deste ano, como manga, melão e melancia. Assim, é esperado que tanto o faturamento quanto o volume aumentem até o fim do ano.
Mais de 70% das frutas exportadas destinadas ao mercado europeu. A manga foi destaque no valor exportado registrando um crescimento de 13,04%, enquanto o avocado teve um aumento de 10,14%. Já o volume total exportado caiu 8,72%, com os problemas climáticos no final de 2023 e no começo de 2024.
Mercado
Segundo Guilherme Coelho, presidente da Abrafrutas, no segundo semestre, produtores e exportadores participarão de feiras internacionais como a Fruit Logística Ásia em Hong Kong e a Fruit Attraction em Madrid, eventos que devem fortalecer as exportações de diversas frutas, visto que são plataformas para estabelecer novos contatos comerciais e explorar oportunidades de mercado.