O governo brasileiro concluiu negociações fitossanitárias com Índia e Rússia, abrindo caminho para a exportação de nozes de macadâmia, feijão comum e feijão-fradinho.
Na Índia, as autoridades locais autorizaram a entrada de nozes de macadâmia brasileiras. Com mais de 1,4 bilhão de habitantes, o país é um dos maiores mercados consumidores de alimentos do mundo.
Abertura de mercado para exportação de nozes

Em 2024, o Brasil exportou mais de US$ 3 bilhões em produtos agropecuários para o país, com destaque para itens do complexo sucroalcooleiro, soja, fibras e produtos têxteis.
Na Rússia, o Brasil recebeu aval para exportar feijão comum e feijão-fradinho. Com população de cerca de 144 milhões, o país depende de importações de leguminosas, especialmente durante o inverno e períodos de menor oferta interna.
No ano passado, as exportações brasileiras para a Rússia superaram US$ 1 bilhão, principalmente em soja, carnes e café. A nova autorização deve fortalecer a presença do Brasil, atualmente terceiro maior produtor mundial de feijão, em mercados internacionais e diversificar os destinos para os estados produtores da leguminosa.
Novas aberturas

Além da Índia e Rússia, o governo brasileiro finalizou tratativas com autoridades sanitárias e fitossanitárias de três países e garantiu novas permissões para venda exportações do agronegócio.
As negociações envolveram Filipinas, Guatemala e Nicarágua, abrindo espaço para diferentes itens da pauta exportadora nacional.
Nas Filipinas, foi autorizada a entrada de gordura bovina brasileira, utilizada tanto pela indústria alimentícia quanto na produção de biocombustíveis, incluindo diesel verde e combustíveis sustentáveis de aviação.
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