Apesar da elevada produção de grandes commodities como soja e milho, Goiás tem se destacado na produção de café. O estado mantém uma agricultura diversificada que inclui desde frutas, verduras e legumes à outras culturas, como mel e café.
Como todos sabem, o cafezinho é indispensável no dia-a-dia do brasileiro. Mesmo com a tímida produção, quando comparado à grandes produtores nacionais como Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo, o estado tem se projetado nacionalmente.
A produção goiana de café representa apenas 0,8% do total produzido no país e isso já foi o suficiente para colocar Goiás em 7º lugar no ranking nacional de produtores de café. A estimativa da safra 2021/2022 foi 16,6 mil toneladas, o que representa um aumento de 19,9% em relação ao ciclo anterior.
Goiás exportou 10,6 mil toneladas de sua produção de café, em 2022
No acumulado de 2022, que compreende os meses de janeiro a novembro, Goiás exportou 10,6 milhões de toneladas de café, número que representa um avanço de 39,9% frente ao mesmo período do ano anterior.
Foram US$ 48,1 milhões em negócios fechados com o mercado externo, sendo os principais destinos da produção goiana os Estados Unidos, com 23,8% do total, seguido da Alemanha, com 15,6% e Itália, com 15,1%. França e Japão aparecem em quarto e quinto lugares de países importadores do café goiano, com 10,7% e 5,9%, respectivamente.
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Principais produtores de café em Goiás
A edição do Agro em dados deste ano destaca, também, os 10 municípios goianos que mais produzem café no estado. Veja abaixo o ranking:
- Cristalina
- Cabeceiras
- Campo Alegre de Goiás
- Paraúna
- Ipameri
- Catalão
- Inhumas
- São João d’Aliança
- Niquelândia
- Itauçu
Com relação ao preço do café arábico, o boletim aponta a alta de preços observada desde 2021, se mantendo constante até 2022. A saca de 60kg chegou a ser comercializada a R$ 1.555,19 em fevereiro de 2021.
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Contudo, no final do ano passado, verificou-se forte queda nas cotações com registro de vendas a R$ 930,62/saca, no início de novembro. De acordo com a SEAPA, o recuo pode ser explicado pela estimativa positiva da produção da safra 2022, aliada à perspectiva de crescimento da produção para a próxima safra.