A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) desempenha um papel essencial na garantia da qualidade e segurança na exportação de frutas produzidas em Goiás, como a melancia, para atender aos padrões internacionais.
Sua atuação contribui para o crescimento da presença do Estado no mercado externo, com destaque para países como Argentina, Paraguai e Uruguai, que possuem exigências rigorosas para a entrada de cucurbitáceas, como melancia, melão e abóbora.
Exportação de frutas

Os profissionais são responsáveis por realizarem coletas em várias fases, começando 35 dias após o plantio até a colheita, conforme explicou Mário Sérgio de Oliveira, coordenador do Sistema de Mitigação de Risco (SMR) para cucurbitáceas da Gerência de Sanidade Vegetal da Agrodefesa.
Esses responsáveis técnicos, que são engenheiros agrônomos, são supervisionados por fiscais agropecuários da própria Agência, que realizam inspeções visuais e cortam frutos de acordo com a legislação
O objetivo é identificar possíveis focos da Anastrepha grandis, uma mosca-das-frutas que pode comprometer a exportação. Após essa inspeção, o fiscal emite a Permissão de Trânsito Vegetal (PTV) com base no Certificado Fitossanitário de Origem (CFO), que acompanha a carga até a fronteira. Todo o processo é rastreado até o destino final.

Na fronteira, a carga é novamente inspecionada por um auditor do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que, com base na documentação da Agrodefesa, emite o Certificado Fitossanitário (CF) para a exportação, conforme diretrizes internacionais supervisionadas pela FAO.
Esse trabalho colaborativo entre produtores, técnicos e a Agrodefesa tem mostrado resultados positivos. Em fevereiro deste ano, o município de Mundo Novo foi incluído no Sistema de Mitigação de Risco e recebeu autorização do Mapa para exportar cucurbitáceas. Agora, Goiás conta com 18 municípios certificados para a exportação desses produtos.