Nos três primeiros meses de 2025, as vendas externas do Brasil para China e Rússia atingiram a marca de US$ 20 bilhões, segundo dados do Comex Stat/MDIC.
A China manteve a liderança como principal compradora dos produtos brasileiros, absorvendo US$ 19,8 bilhões do total exportado.
Entre os itens mais demandados estão sementes e grãos (US$ 6,6 bilhões), minérios (US$ 4,2 bilhões), combustíveis (US$ 3,9 bilhões) e carnes (US$ 1,8 bilhão).
Exportações para China e Rússia

No caso da Rússia, as exportações totalizaram US$ 338 milhões no mesmo período. O destaque ficou com o café, que gerou US$ 135 milhões, seguido de carnes (US$ 94 milhões), sementes e grãos (US$ 35 milhões) e tabaco (US$ 25 milhões).
As relações comerciais com a Rússia ainda enfrentam entraves ligados ao conflito na Ucrânia e às sanções impostas por outros países. Apesar disso, observa-se uma recuperação gradual, especialmente no segmento energético.
O Brasil busca ampliar e diversificar suas exportações tanto para a China quanto para a Rússia, com atenção especial ao setor de proteína animal.

A expansão do acesso a esses mercados, ambos com grande demanda potencial, é vista como estratégica para o avanço do comércio exterior brasileiro.
Além disso, o governo brasileiro está mantendo uma atuação diplomática ativa para preservar os laços comerciais com Moscou. Esse movimento tem ganhado relevância principalmente no setor de fertilizantes, insumo essencial para a produção agrícola nacional.