Goiás voltou a se destacar na expansão econômica nacional em julho de 2025, e o agronegócio tem papel central nesse desempenho.
O estado registrou crescimento de 9,3% em relação ao mesmo mês de 2024, segundo o Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), elaborado pelo Banco Central e analisado pelo Instituto Mauro Borges (IMB).
Expansão econômica de Goiás

Enquanto a média do país avançou apenas 1,1%, Goiás liderou o ranking nacional, mostrando mais uma vez a força de setores ligados à produção agropecuária, agroindústria e exportações.
O resultado reflete o bom momento das cadeias produtivas do campo, que impulsionam desde a geração de empregos até a movimentação de indústrias ligadas ao processamento de alimentos.
Produtos como grãos, carnes e derivados sustentam o ritmo de crescimento, contribuindo também para o saldo da balança comercial goiana. Na comparação mensal com ajuste sazonal, o estado apresentou alta de 5,4% frente a junho, enquanto o Brasil recuou 0,5%, evidenciando a resiliência do setor produtivo local.
No acumulado de janeiro a julho, Goiás cresceu 4,7%, superando a média nacional de 2,9%. Nos últimos 12 meses, o índice estadual chegou a 4,3%, novamente acima do resultado brasileiro (3,5%).
Para o governo estadual, esses dados confirmam a diversificação e o dinamismo da economia, com destaque para a agricultura e a pecuária, que seguem como pilares do avanço regional.
Esse desempenho reforça a importância do agro goiano como motor de desenvolvimento, garantindo competitividade ao estado e consolidando sua posição de liderança no cenário econômico brasileiro.
IBCR

O Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), calculado pelo Banco Central, é publicado todos os meses e funciona como um termômetro da economia em períodos mais curtos. Diferente do Produto Interno Bruto (PIB), que é divulgado a cada trimestre e traz uma visão mais ampla do desempenho econômico, o IBCR permite acompanhar de forma contínua a evolução da atividade em cada estado.
Para sua composição, o indicador reúne informações de diferentes pesquisas oficiais, como a Pesquisa Industrial Anual (PIA), a Pesquisa Anual de Serviços (PAS) e a Produção Agrícola Municipal (PAM), entre outras bases estatísticas.