A agropecuária brasileira registrou desempenho positivo no mercado de trabalho em setembro de 2025, com a criação de 3.167 vagas formais, segundo dados do Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego.
O resultado confirma a recuperação do setor, que voltou a gerar empregos após a leve retração observada em 2024, mantendo a tendência de saldos positivos registrada desde 2019.
O resultado reflete 2,29 milhões de admissões e 2,07 milhões de desligamentos no mês. Com isso, o número total de vínculos celetistas ativos chegou a 48,9 milhões, uma alta de 0,44% em relação a agosto.
Agropecuária e a formação de vagas formais

Todos os grandes grupos de atividade registraram saldo positivo. O setor de Serviços liderou a geração de empregos, com 106.606 novas vagas, seguido pela Indústria (43.095), Comércio (36.280), Construção (23.855) e Agropecuária (3.167). No campo, setembro manteve a tradição de saldos positivos observada desde 2019, com exceção de 2024.
Regionalmente, o Sudeste concentrou o maior número de contratações, com 80.639 novas vagas, seguido do Nordeste (72.347) e do Sul (27.302). No setor agropecuário, o crescimento foi puxado principalmente pelas regiões Nordeste e Sul, que criaram 7.604 e 2.306 postos, respectivamente.
Entre os estados, Pernambuco, Sergipe, Alagoas e Rio Grande do Sul se destacaram na agropecuária, somando 2.814, 1.464, 1.417 e 1.197 novos empregos.

Já Minas Gerais, Goiás e Espírito Santo tiveram redução de vagas, com quedas de 5.967, 820 e 665 postos, respectivamente.
As atividades rurais que mais impulsionaram o emprego foram o cultivo de cana-de-açúcar (2.978 vagas), laranja (1.258), soja (1.120), maçã (666) e produção de sementes certificadas (648). Em contrapartida, houve retração nas culturas de café (−4.907), alho (−1.268), cebola (−703), batata-inglesa (−330) e outros cereais (−266).







