O Brasil finalizou nesta semana dez novos acordos agrícolas com seis países, sendo Bahamas, Camarões, Coreia do Sul, Costa Rica, Japão e Peru.
As autorizações envolvem diversos produtos, incluindo carnes bovina, suína e de aves, além de derivados, material genético animal, óleo de peixe e itens ligados à produção de etanol de milho.
Acordos para exportações

Nas Bahamas, foi aprovado o certificado sanitário que permite a exportação brasileira de carnes bovina, suína, de frango e seus derivados. Essa medida reforça a confiança das autoridades locais no sistema de vigilância sanitária brasileiro e pode contribuir para a segurança alimentar da população do país caribenho.
Em Camarões, foi liberada a entrada de bovinos vivos para reprodução, bem como material genético bovino. A iniciativa abre caminho para o fortalecimento da pecuária local e oferece novas perspectivas de negócios para o Brasil no continente africano.
A Coreia do Sul passou a autorizar a importação de material genético avícola, ovos férteis e pintinhos de um dia reconhecendo a qualidade, sanidade e rastreabilidade da avicultura brasileira, além de consolidar a posição de destaque do país nesse segmento.

Na Costa Rica, o governo autorizou a importação de “grãos secos de destilaria” (DDG e DDGS), subprodutos do etanol de milho que se destacam como fonte proteica para a alimentação animal. O acordo reforça o perfil sustentável da cadeia bioenergética brasileira.
O Japão deu aval à entrada de óleo de peixe produzido no Brasil, evidenciando a credibilidade sanitária do país perante um dos mercados mais exigentes do mundo.
Já o Peru autorizou a importação de filés de tilápia, resfriados ou congelados, o que pode impulsionar a cadeia da piscicultura nacional, aproveitando a forte demanda peruana por pescados.
Com essas novas aberturas, o número total de mercados acessados pelo agronegócio brasileiro desde o início de 2023 chega a 381.