O início do mês de outubro de 2021, veio acompanhado de chuvas em grande parte do país, trazendo melhorias e efeitos positivos para a semeadura da safra de verão 2021/2022.
De acordo com o último boletim divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado na última quinta-feira (28/10), as precipitações ajudam na recuperação do nível de armazenamento de água no solo, melhorando a floração dos cultivos de inverno e no enchimento dos grãos.
As regiões com maior índice de chuva neste período foram o Norte, Centro-Oeste, Sul e Sudeste. O Nordeste foi a região que obteve menor volume devido a sua irregularidade no índice de precipitações.
Apesar de auxiliar nas colheitas, o excesso de água pode percalços para a lavoura e para o produtor rural, pois está diretamente ligado na qualidade do produto.
Em aspectos gerais, o boletim da Conab informa sobre as condições agrometeorológicas e como elas afetam as lavouras. Através do uso de imagens de satélite, monitorando as principais regiões produtoras de grãos, considerando as especificidades dos cultivos da safra de inverno e da safra de verão.
Para que o relatório pudesse ser elaborado de forma clara e precisa, a Companhia Nacional de Abastecimento contou com a colaboração do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e do Grupo de Monitoramento Global de Agricultura (Glam).
Vale lembrara que para elaborar os complementos regionais, a Conab contou com as informações fornecidas pelas principais regiões produtoras ao longo de todo território nacional.
Impactos das chuvas na safra de verão
Alguns dos pontos importantes destacados no documento é que, apesar de se tratar de informações gerais, cada região produtora tem sua peculiaridade. É importante salientar que o produtor rural deve estar atento ao que melhor se adequa a sua realidade.
Desta forma, explica-se que a falta de chuvas no Rio Grande do Sul e as grandes geadas refletem diretamente na maturação e na colheita das safras de inverno.
Já no Maranhão, Tocantins e Piauí, orienta-se que a semeadura da safra de verão seja feita ao longo de perímetros irrigados, enquanto em Sergipe, Alagoas e Bahia o tempo seco favorece a colheita da terceira safra de milho.
*Com informações da Conab