O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou que o Plano Safra 2025/2026 representa o maior já lançado na história do país.
Segundo ele, o governo enfrentou um cenário desafiador para estruturar a política de crédito agrícola, mas os esforços refletem o compromisso com a produção de alimentos e o fortalecimento do setor.
“Foi um momento muito difícil para montar um Plano Safra dessa magnitude”, afirmou o ministro.
Ele ressaltou que os efeitos do plano anterior já são visíveis, com uma safra recorde em 2024 e redução nos preços de diversos alimentos, o que, segundo Fávaro, beneficia diretamente a população.
Plano Safra

Entre as medidas de destaque deste ano está a ampliação do limite de renda anual para enquadramento no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), que passou de R$ 3 milhões para R$ 3,5 milhões. A mudança permite que mais produtores tenham acesso às condições diferenciadas de crédito oferecidas pelo programa.
O governo também prorrogou, até junho de 2026, o desconto de 0,5 ponto percentual na taxa de juros para operações de custeio.
Conforme o ministro, a medida vale tanto para produtores do Pronamp quanto para aqueles que investirem em práticas sustentáveis, com recursos equalizados e dentro dos limites definidos pelos bancos.
Dívidas de produtores afetados por no RS

A agropecuária gaúcha, duramente atingida por eventos climáticos extremos nos últimos anos, segue no foco das ações do governo federal.
Carlos Fávaro, lembrou que desde as enchentes no Rio Grande do Sul já foram adotadas diversas medidas emergenciais. Apenas em 2024, mais de R$ 5 bilhões foram liberados exclusivamente para cooperativas afetadas.
Em 2025, a estiagem agravou ainda mais a situação, levando o governo a prorrogar por até três anos os financiamentos de custeio agrícola.
Segundo ele, com o lançamento do Plano Safra, foi criado um decreto que estabelece um grupo de trabalho para estudar novas soluções voltadas à repactuação das dívidas dos produtores atingidos.
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