Começou, nesta quinta-feira (18/5), a 76ª Pecuária de Goiânia com grande público e show de Israel e Rodollfo que animou a galera. A feira vai até o dia 28 de maio.
Mas, além dos shows e exposições de animais, na edição deste ano há, também, um museu-fazenda, do século 20, da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA), que promete trazer o sentimento de nostalgia a quem passar por lá.
Fazenda do início do século 20 na Pecuária de Goiânia
O museu recria, com fidelidade, as antigas fazendas dos anos de 1920 a 1950, do interior de Goiás.
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Com seu mobiliário original e oficinas dedicadas à fabricação dos produtos típicos, como pinga, rapadura, farinha e embutidos, o local proporciona aos visitantes uma experiência imersiva na história e cultura dos povoados do Estado. Confira o que encontrar por lá:
Rancho do peão boiadeiro
Museu preserva a memória dos peões que impulsionaram o desenvolvimento da pecuária no interior brasileiro, com destaque para Goiás
Casa tradicional
Na década de 1920, era comum que essa construção seguisse o estilo colonial português. Sua arquitetura era caracterizada pela simplicidade, com um telhado de duas águas coberto de telhas ou telhão colonial.
Os portais eram robustos e altos, feitos de madeira dura, com portas, janelas e grandes janelões compostos por uma ou duas folhas. A vista dessas janelas dava diretamente para a rua, proporcionando uma visão panorâmica aos que chegavam.
Pátio Central
Similar à Praça da Igreja, o Pátio Central desempenha o papel de um ponto central que atrai a atenção de todos os visitantes do Museu. É neste espaço que se encontram as oficinas, unidades produtivas que forneciam mercadorias para as feiras e armazéns da época. Aqui estão algumas das oficinas que podem ser observadas:
- Oficina do seleiro;
- Oficina do ferreiro;
- Oficina de produção de sabão;
- Oficina de rapadura;
- Oficina de cachaça;
- Oficina do serrador.
Monjolo
Um engenho rudimentar que se encontra ao lado da Casa da Fazenda, tem sido um ponto de referência cultural desde os tempos do Brasil Colônia até os dias atuais. É um elemento presente em muitas propriedades rurais, especialmente na região do Brasil Central.
Casa da farinha
Também conhecida como Oficina de Farinha, essa unidade de produção tem se mantido como uma figura presente até os dias de hoje no cenário rural brasileiro, desempenhando um papel significativo na alimentação da população brasileira.
Vendinha do Zé da Chica
Também conhecida como Venda ou Bodega, essa estrutura se diferencia do típico armazém de secos e molhados em termos de tamanho, com uma área ocupada por prateleiras, depósitos e balcões menor, assim como uma quantidade reduzida de produtos e mercadorias disponíveis para venda.
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Ambiente do cerrado
No interior do Museu da SGPA há também um pequeno cenário que representa um ambiente típico do subsistema de vegetação do Cerrado com animais empalhados de várias espécies.