Após uma retração em dezembro de 2024, a atividade econômica brasileira teve um crescimento no início de 2025, com base nos dados divulgados pelo Banco Central (BC).
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apresentou uma elevação de 0,9% em janeiro, comparado ao mês anterior, considerando os dados ajustados para o período.
Atividade econômica brasileira

Em janeiro, o IBC-Br atingiu 154,6 pontos. Em comparação com o mesmo mês de 2024, houve um aumento de 3,6% (sem ajuste sazonal, pois é uma comparação entre meses idênticos). No acumulado dos últimos 12 meses, o indicador também registrou um crescimento de 3,8%.
O IBC-Br serve como uma ferramenta para monitorar a evolução da atividade econômica no Brasil e auxilia o Comitê de Política Monetária (Copom) na definição da taxa básica de juros, a Selic, que atualmente está em 13,25% ao ano.
Além disso, esse índice reflete a performance de diferentes setores da economia, como indústria, comércio, serviços, agropecuária, além do volume de impostos.
A Selic atualmente é o principal instrumento utilizado pelo Banco Central para atingir a meta de inflação. Quando o Copom aumenta a taxa de juros, o objetivo é controlar uma demanda excessiva, o que impacta os preços, já que juros mais altos tornam o crédito mais caro e incentivam a poupança.
Inflação

Por sua vez, em relação à inflação, puxada pela alta no preço da energia elétrica, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de fevereiro foi de 1,31%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No acumulado de 12 meses, o IPCA registrou 5,06%, superando o teto da meta de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
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