As exportações brasileiras de carne de frango somaram 399,7 mil toneladas em julho, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
O volume representa uma queda de 13,8% em relação ao mesmo mês de 2024, quando os embarques totalizaram 463,7 mil toneladas. Apesar da retração na comparação anual, houve um avanço significativo frente a junho deste ano, com alta de 16,4%.
Exportações brasileiras de carne de frango em julho

A receita obtida com as vendas externas no mês passado chegou a US$ 737,8 milhões. O montante é 17% inferior ao registrado em julho do ano anterior, mas representa um crescimento de 15,8% na comparação com o mês imediatamente anterior.
Segundo a ABPA, a recuperação parcial dos embarques se deve, em parte, à retomada das importações por países que haviam suspendido o comércio devido à ocorrência pontual de Influenza Aviária em território brasileiro. A reabertura desses mercados adicionou mais de 50 mil toneladas ao fluxo de exportações, com expectativa de ampliação nos próximos meses.
No acumulado de janeiro a julho, as exportações somam 3 milhões de toneladas, uma leve queda de 1,7% em relação ao mesmo período de 2024. Já a receita no ano alcançou US$ 5,609 bilhões, alta de 1,5% frente ao acumulado anterior.

Os Emirados Árabes Unidos lideram a lista dos principais destinos da carne de frango brasileira, com 51,7 mil toneladas importadas em julho, um aumento de 33,6% em relação ao ano passado.
Em seguida vêm Japão (42,9 mil t, -9,3%), México (36,4 mil t, +45,6%), Arábia Saudita (31,4 mil t, +19,7%), Angola (16,1 mil t, +68,7%), Singapura (13,6 mil t, +8,8%), Reino Unido (12,7 mil t, +84,3%), Kwait (11,6 mil t, +13,3%), Gana (10,9 mil t, +131,1%) e Hong Kong (10,2 mil t, +72,5%).
Entre os estados exportadores, o Paraná manteve a liderança, com 152,1 mil toneladas embarcadas em julho, apesar da queda de 19,2% na comparação anual. Santa Catarina aparece em segundo lugar, com 95,3 mil toneladas (-7,6%), seguido por Rio Grande do Sul (46,2 mil t, -22,5%), São Paulo (26,8 mil t, +3,8%) e Goiás (22,8 mil t, +4,2%).