O Brasil contabiliza 3,4 milhões de hectares em processo de recomposição da vegetação nativa, segundo levantamento apresentado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima durante a COP30.
O volume equivale a quase um terço da meta prevista no Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa, que prevê restaurar 12 milhões de hectares até 2030.
Recomposição da vegetação nativa

A divulgação ocorreu no evento Agenda Restaura Brasil, Conectando Convenções, Impactando Pessoas e Natureza, que reuniu iniciativas voltadas à ampliação da restauração em todos os biomas. Na ocasião, o ministério detalhou ações que envolvem políticas públicas, cooperação internacional, mecanismos de financiamento e articulação territorial para fortalecer a recomposição de áreas degradadas.
O avanço foi identificado a partir de um mapeamento conduzido pela Comissão Nacional para a Recuperação da Vegetação Nativa, em parceria com a FAO e organizações da sociedade civil reunidas na União pela Restauração.
A integração de diferentes bases de monitoramento permitiu construir o panorama mais completo já produzido sobre a recuperação de vegetação no país.

Grande parte da área mapeada corresponde a regiões em regeneração natural, sobretudo formações secundárias que se recompõem espontaneamente com a redução das pressões ambientais e o fortalecimento das ações de proteção.
Segundo o Departamento de Florestas do ministério, os dados mostram que a recomposição de vegetação já ocorre de forma consistente e distribuída em todos os biomas, envolvendo tanto áreas públicas quanto privadas.
O levantamento inclui unidades de conservação, terras indígenas, áreas de preservação permanente, reservas legais e áreas sujeitas a instrumentos de responsabilização ambiental.







