De acordo com os dados mais recentes do Monitor de Secas, referentes ao intervalo entre fevereiro e março, foi observado uma diminuição na intensidade da seca em seis unidades da Federação.
A diminuição foi notada no Amazonas, Acre, Maranhão, Rondônia, Tocantins e Mato Grosso do Sul. Em contrapartida, o fenômeno ganhou força em março em estados como Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.
Seca nas unidades de federação

Os dados também apontam que em em quatro estados, sendo o Ceará, Espírito Santo, Rio Grande do Norte e Roraima, a severidade da seca permaneceu inalterada nesse intervalo. O Amapá seguiu sem registros do fenômeno, enquanto no Pará, beneficiado por chuvas acima da média, a seca foi completamente eliminada.
Entre as cinco grandes regiões acompanhadas, o Sudeste apresentou o quadro menos grave em março, ao passo que o Sul enfrentou o cenário mais crítico, com 22% de seu território afetado por seca grave.
Já no Centro-Oeste e no Norte, o fenômeno perdeu força entre os dois meses, mas nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul houve um agravamento das condições. Em termos de área afetada, verificou-se uma retração da seca nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Por outro lado, no Sul a área impactada aumentou, e no Sudeste, a estiagem persistiu em toda a sua extensão territorial.

Analisando a variação da área atingida entre fevereiro e março, Bahia, Paraná e Santa Catarina apresentaram crescimento na extensão sob influência da seca.
Em sentido inverso, dez estados reduziram suas áreas afetadas, sendo o Acre, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Em outras doze unidades da Federação, a área com seca se manteve inalterada, como em Alagoas, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.