Enquanto parte da Região Norte deve registrar acumulados de chuva expressivos, áreas do Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste seguem em alerta para baixos índices de tempo seco.
A primeira semana de outubro será marcada por forte contraste nas condições do tempo em todo o Brasil. Enquanto o Sul terá dias de instabilidade e chuvas volumosas, boa parte do interior do país enfrentará tempo seco e queda acentuada da umidade relativa do ar.
Acumulados de chuvas expressivos e tempo seco

Com base na previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a Região Norte também apresenta variação, enquanto o Amazonas concentra os maiores acumulados de chuva, estados como Pará e Tocantins não devem registrar precipitações.
No Norte, as instabilidades devem se concentrar no oeste do Amazonas, com chance de volumes que ultrapassem os 60 milímetros. Também há previsão de chuvas moderadas, entre 20 e 50 mm, em pontos do Amazonas, Roraima e Acre. Em contraste, grande parte do Pará, Tocantins, Amapá e Rondônia não deve receber chuva, cenário que contribui para a queda da umidade relativa do ar, que pode ficar abaixo de 30%.
Situação semelhante é esperada no Nordeste. A maior parte da região segue com tempo seco, especialmente no sul do Maranhão, Piauí e oeste da Bahia, onde os índices de umidade também devem ficar abaixo de 30%. No litoral, no entanto, ainda são previstos acumulados leves, que não devem passar de 10 mm.
No Centro-Oeste, o tempo deve permanecer firme na maior parte dos estados, sem registro de chuvas significativas. Apenas o Mato Grosso do Sul pode ter pancadas isoladas, mas sem volumes relevantes. A baixa umidade do ar continua como destaque, principalmente em Mato Grosso e no oeste sul-mato-grossense.
No Sudeste, o cenário se repete, com predominância de tempo estável. Chuvas fracas, de até 10 mm, são esperadas apenas no Espírito Santo e em áreas do leste de Minas Gerais. No Triângulo Mineiro, norte e oeste paulista, a previsão é de índices de umidade abaixo de 30% nos próximos dias.
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Já no Sul, a previsão indica instabilidade mais intensa. A atuação de um cavado e, a partir de domingo (5), o avanço de uma frente fria devem provocar pancadas fortes, acompanhadas de raios, rajadas de vento e possibilidade de granizo.
Os acumulados podem superar 60 mm em grande parte do Rio Grande do Sul, no leste de Santa Catarina e no extremo sul do Paraná. No centro-sul paranaense, os volumes ficam em torno de 50 mm, enquanto o norte do estado e o sudoeste gaúcho devem registrar até 10 mm. Mesmo assim, o norte do Paraná deve enfrentar períodos de baixa umidade relativa, com índices abaixo de 30%