Os primeiros dados sobre a produção animal no primeiro trimestre de 2025 indicam variações positivas no abate de bovinos, suínos e frangos, com a produção de leite e couro também apresentando aumento.
O abate de bovinos cresceu 3,8% no 1º trimestre de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, alcançando 9,71 milhões de animais.
Comparado ao último trimestre de 2024, o aumento foi de 1,5%. A produção de carne bovina somou 2,45 milhões de toneladas, com um aumento de 1,6% em relação ao 1º trimestre de 2024, mas uma queda de 2,0% se comparado ao 4º trimestre de 2024.
Abate de bovinos

Com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), no caso dos suínos, foram abatidos 14,25 milhões de animais, o que representa uma alta de 1,4% em relação ao 1º trimestre de 2024, mas uma leve queda de 0,2% frente ao trimestre anterior.
O peso total das carcaças atingiu 1,31 milhão de toneladas, refletindo um crescimento de 1,9% em relação ao ano passado e uma leve elevação de 0,2% sobre o 4º trimestre de 2024.
O abate de frangos também teve um bom desempenho, com um aumento de 2,3% no 1º trimestre de 2025 em comparação ao mesmo período de 2024, somando 1,63 bilhão de aves. Frente ao quarto trimestre de 2024, houve um crescimento de 0,9%. As carcaças pesaram 3,45 milhões de toneladas, com aumentos tanto em relação ao ano passado (2,3%) quanto ao trimestre anterior (2,6%).
Leite

Por outro lado, a aquisição de leite cru totalizou 6,48 bilhões de litros, o que representa um aumento de 3,1% frente ao 1º trimestre de 2024. No entanto, houve uma queda de 4,5% em relação ao trimestre anterior.
A produção de couro também registrou um crescimento significativo, com os curtumes adquirindo 10,08 milhões de peças de couro bovino, marcando uma alta de 8,4% frente ao ano anterior, além de um aumento de 1,3% sobre o 4º trimestre de 2024.Por fim, a produção de ovos de galinha alcançou 1,16 bilhão de dúzias no 1º trimestre de 2025, com um crescimento de 5,6% em comparação ao mesmo período do ano anterior, mas com uma redução de 3,2% em relação ao trimestre anterior.