A emissão do certificado sanitário para exportação de ração animal no Brasil se tornou significativamente mais ágil.
Com as novas medidas de desburocratização implementadas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o tempo necessário para emitir o certificado caiu de 15 para 5 dias, gerando uma economia de tempo e redução de custos para os exportadores de ração para animais de estimação e de grande porte.
Exportação de ração animal

As mudanças foram viabilizadas pelo avanço no Portal Único do Comércio Exterior, com a colaboração do MDIC, Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Receita Federal.
Agora, o processo que anteriormente levava 15 dias, é realizado em apenas cinco, mantendo as garantias sanitárias necessárias para a segurança dos insumos destinados à alimentação de pets e outros animais.
Antes das melhorias, o procedimento era mais demorado e envolvia múltiplas etapas e sistemas. O exportador precisava abrir um processo no Sistema Eletrônico de Informações (SEI) e seguir várias etapas, como o envio de e-mails e o preenchimento de documentos em formato PDF. Esse processo, no total, consumia cerca de 15 dias para liberar a carga.
Agora, com o Portal Único de Comércio Exterior, o processo é automatizado, desde a solicitação até a emissão do certificado, concentrando toda a documentação em um único local e mantendo a segurança do procedimento, mesmo com a redução do tempo.
O certificado sanitário internacional, emitido para as exportações do Brasil, confirma que os alimentos estão dentro dos padrões exigidos pelo país importador.
Sendo assim, essa mudança promove eficiência e cria oportunidades de negócios, além de gerar mais empregos e impulsionar as operações no setor, conforme ressaltado pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
Exportação
Em 2024, a exportação de ração para animais de estimação cresceu 14% em relação ao ano anterior, com destinos principais como Colômbia, Uruguai e Chile. Já as exportações de ração para pecuária de corte têm a Indonésia como principal destino, com foco em ração para frangos.
O Brasil é o terceiro maior produtor de ração animal no mundo, com um aumento de 3% na produção de ração entre 2023 e 2024, alcançando a marca de 85 milhões de toneladas.
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