Nem só de tecnologia é feita a Tecnoshow. Com diversas propostas e inovações para o público, a Tecnoshow também conta com espaço para a exposição de animais, inclusive os de elite. Por isso, a equipe do Agro2 deu uma volta pela feira e encontrou um jumento que tem valor agregado de R$ 300 mil.
Formado no interior de Minas durante o século 19, o jumento pêga é resultado do cruzamento de raças importadas. “Hoje a raça pêga é brasileira, mas veio da importação de animais de fora e foi feito um melhoramento genético para chegar em um animal considerado ideal, à época”, afirma Fernando Rodrigues, produtor rural que tem animais expostos na Tecnoshow.
Com características como resistência, rusticidade e longevidade, o animal é um dos preferidos para o cruzamento com éguas de diversas raças, especialmente para produção de burros e mulas com capacidade de trabalho superior. Os jumentos são até mesmo mais resistentes que o cavalo.
“A gente usa o jumento pêga para fazer os muares de marchas e esporte, que é o cruzamento do jumento pêga com as éguas manga larga machador e manga larga paulista. Para os esportes de laço, o cruzamento é com éguas quatro de milha”, afirma Fernando.
Jumento com valor agregado de R$ 300 mil
O que chamou a atenção nos cinco dias da Tecnoshow 2022 foi o Ouro Negro, jumento que tem valor agregado de R$ 300 mil. O produtor rural explica que vários fatores influenciam no valor do animal, no caso do Ouro Negro, a pelagem é um dos pontos. “Além de ter os parâmetros da raça, tem a pelagem preta, que é raridade.”
Com diversas propostas feitas pelo Ouro Negro, Fernando fez questão de enfatizar que o animal não está à venda. “Hoje o valor agregado nesse animal ultrapassa R$ 300 mil. Tivemos várias propostas, mas o foco não é vender ele, mas sim seus produtos”.
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