Entre julho de 2024 e junho de 2025, o estado de Goiás concluiu mais uma etapa do plano anual de vigilância ativa para gripe aviária (Influenza Aviária) e Doença de Newcastle.
A ação teve como objetivo garantir a sanidade dos plantéis e prevenir a entrada de enfermidades que afetam a avicultura comercial, a saúde pública e o comércio exterior.
Gripe aviária e Doença de Newcastle

Durante o período, foram vistoriados 142 estabelecimentos avícolas industriais, distribuídos entre granjas de corte, postura e reprodução. Também foram realizadas 62 coletas em criações de subsistência, totalizando cerca de 6 mil amostras. Desde o início da iniciativa, em 2022, já foram analisadas 17.753 amostras provenientes de 49 municípios goianos.
A operação contou com a atuação conjunta de técnicos de campo e laboratório, e nenhum caso positivo das doenças-alvo foi identificado no Estado no decorrer do ciclo.
O único foco registrado ocorreu em junho, em aves de subsistência no município de Santo Antônio da Barra, e foi detectado por meio de notificação espontânea.
As propriedades vistoriadas são selecionadas com base em critérios estabelecidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, como a presença de aves migratórias, tipo de criação e concentração de plantéis. O monitoramento contempla tanto a produção comercial quanto os criatórios de fundo de quintal.
O plano busca tanto detectar precocemente a presença de vírus quanto comprovar a ausência das doenças, atendendo a exigências sanitárias internacionais. A manutenção do status sanitário favorável é essencial para preservar a produção avícola e o acesso a mercados.
Área afetada por foco em junho conclui vazio sanitário

No município de Santo Antônio da Barra, foi finalizado com sucesso o período de vazio sanitário após a ocorrência isolada de gripe aviária em uma criação de subsistência.
A propriedade passou por eliminação dos animais, desinfecção e 28 dias de monitoramento contínuo, sem a introdução de novas aves e sem registro de novos casos na região.
A liberação da área para retomada da atividade avícola só foi autorizada após o cumprimento de todos os protocolos sanitários.
A orientação para os criadores que desejarem reiniciar a produção é adotar medidas rigorosas de biosseguridade, incluindo o fornecimento de alimentação dentro dos galpões e a prevenção de contato com aves silvestres.