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Plantio direto a lanço acelera a recuperação de pastagens degradadas

Técnica com semeadura a lanço possibilita recuperar a capacidade produtiva de pastagens com maior agilidade e menores custos.

Por Janaina Honorato
Publicado em 08/09/2023 às 17:37
Plantio direto a lanço tem sido usado no Acre em substituição ao plantio mecanizado.

Plantio direto a lanço tem sido usado no Acre em substituição ao plantio mecanizado. Foto: Embrapa

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O plantio direto a lanço proporciona recuperar a capacidade produtiva de pastagens degradadas com maior agilidade, menor investimento financeiro e sustentabilidade.

A pesquisa foi desenvolvida pela Embrapa com produtores do Acre, que possibilita além de reduzir pela metade o tempo para formação e estabelecimento da pastagem, traz economia de até 15% no custo do processo de reforma e diminui os impactos ambientais da atividade pecuária.

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Técnica proporciona economia de até 15% no custo da reforma de pastagens.
Técnica proporciona economia de até 15% no custo da reforma de pastagens. Foto: Embrapa

Plantio direto a lanço na recuperação de pastagens

A Embrapa Acre estuda o plantio direto de forrageiras desde 2011, com o objetivo de disponibilizar alternativas sustentáveis para a reforma de pastagens, em substituição ao método mecanizado.

A modalidade a lanço foi testada e recomendada para o capim-xaraés, também conhecido como capim-MG5 e piatã, únicas cultivares de Brachiaria brizantha recomendadas para o Acre. Mas é importante pesquisar qual cultivar de capim é indicada para sua região.

Boa parte dos solos de propriedades rurais com pastagens degradadas, apresentam solos com baixa permeabilidade. No Acre, mais de 80% das fazendas acreanas se encontram na mesma situação, que estão sujeitos ao encharcamento durante a estação chuvosa.

O capim-xaraés é a cultivar mais plantada atualmente no Acre, por sua alta produtividade e boa tolerância ao encharcamento do solo. Já o capim-piatã é recomendado para áreas menos sujeitas ao encharcamento do solo. Em muitas localidades, a combinação de solos encharcados com relevo acidentado aumenta o risco de erosão e dificulta o uso de mecanização na renovação de pastagens.

“O plantio direto a lanço é eficaz para reformar pastagens degradadas, sem exposição do solo a processos erosivos. A reforma com uso da técnica, desde os cuidados iniciais com a área até o primeiro pastejo, leva de 90 a 100 dias, enquanto no método convencional pode durar até 150 dias”, ressalta o pesquisador Carlos Maurício Andrade.

Segundo o especialista, além de encurtar o tempo que a pastagem permanece sem uso durante a reforma e reduzir custos para o produtor, o plantio direto a lanço contribui para a manutenção da rentabilidade do sistema produtivo e pode ajudar a desenvolver a pecuária a pasto na Amazônia, com sustentabilidade. Saiba o passo a passo de implantação aqui.

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Esse tipo de plantio é capaz de diminuir pela metade o tempo para formação da pastagem.
Esse tipo de plantio é capaz de diminuir pela metade o tempo para formação da pastagem. Foto: Embrapa

Vantagens da técnica

Estudos de impacto revelam que 95% dos pecuaristas que adotam o plantio direto de forrageiras no Acre realizam a semeadura a lanço. No Acre, um hectare reformado pelo método convencional custa dois mil e trezentos reais, enquanto no plantio direto a lanço o valor cai para dois mil reais.

Além de ganhos econômicos, a semeadura a lanço, direto na palha, proporciona benefícios ambientais. A redução em 74% de processos mecanizados na reforma de pastagens minimiza o revolvimento do solo e protege esse recurso natural da erosão.

Outro benefício é a incorporação de matéria orgânica (palhada) no solo, procedimento que melhora a atividade biológica e a fertilidade das áreas reformadas. A palhada que fica na superfície também ajuda a reter umidade no solo, favorecendo o desenvolvimento das plantas e o aumento da sua resistência a eventuais veranicos.

A técnica está entre as práticas de produção sustentável incentivadas pelo Plano Setorial de Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária (ABC+), política pública que atua para o cumprimento de compromissos voluntários do Brasil para redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) no País.

O plantio direto a lanço reduz a queima de combustíveis fósseis, em função do baixo uso de mecanização, e evita outros processos emissores de carbono (CO2) para a atmosfera, como a decomposição da matéria orgânica no solo.

  • Agricultura: Governo selecionará 2 mil quintais produtivos para ofertar crédito rural
Tags: Embrapa Acreplantio diretoplantio direto a lançorecuperação de pastagens degradadas

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