O rebanho bovino goiano chegou a 22.884.678 cabeças no primeiro semestre deste ano, de acordo com levantamento da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa).
Os dados foram coletados entre maio e julho, durante a primeira etapa obrigatória da Declaração de Rebanho, quando os pecuaristas informam suas produções no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago).
Rebanho bovino goiano

Com base nos dados, Nova Crixás segue como o município com maior número de animais, somando 797.484 cabeças. Na sequência aparecem São Miguel do Araguaia (596.568), Porangatu (458.370), Caiapônia (407.111), Mineiros (380.454), Jussara (372.402), Aruanã (370.750), Crixás (352.787), cidade de Goiás (324.565) e Itarumã (281.286).
O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, destacou que o resultado representa crescimento em relação à última etapa da declaração, feita entre novembro e dezembro de 2024, quando foram registrados 22.737.550 animais.

A atualização deste semestre também identificou 130.850 propriedades rurais no estado. Apesar disso, 7.868 ainda não apresentaram a declaração dentro do prazo, encerrado em 15 de julho. A gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa, Denise Toledo, alerta que a ausência do registro impede a movimentação de animais e sujeita o produtor a sanções legais.
“Eles ficam sem permissão para movimentar animais, por exemplo, além de sofrerem outras sanções previstas em lei. Além dessa questão, é importante que todos se atentem para o fato de declarar seus rebanhos, pois é a partir desses dados que a Agrodefesa e o próprio Ministério da Agricultura e Pecuária irão desenvolver ações para proteger as criações existentes no Estado”, explicou.
Os pecuaristas que ainda não regularizaram a situação devem procurar a Unidade Operacional Local da Agrodefesa para efetuar a declaração e restabelecer o acesso ao Sidago.