A Semana do Pescado é considerada pelo mercado como segunda quaresma, época que aumenta o consumo nacional de peixes, crustáceos, moluscos e outros frutos do mar. Campanha busca fortalecer a pesca e a aquicultura, envolvendo toda a cadeia produtiva.
A 21ª edição da Semana do Pescado começou no dia 1º e vai até 15 de setembro no Brasil, com a ideia de estimular a comercialização de pescados, por meio de descontos aos consumidores.
Semana do Pescado
A ideia da campanha surgiu no Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), hoje o setor privado que promove anualmente o evento que consiste em: envolver todos os setores da cadeia produtiva pesqueira e aquícola; renovar a marca da campanha; movimentar as redes sociais oficiais; promover reuniões e encontros; entre outras ações.
Segundo os organizadores da Semana do Pescado, o aumento de vendas dessas proteínas são superiores a 30% durante a campanha, o que impacta positivamente a produção, emprego e renda dos piscicultores e aquicultores.
A semana incentiva o empreendedorismo pesqueiro a divulgar e vender mais seus produtos, oferecendo peixes, frutos do mar e derivados com descontos, envolvendo pescadores, armadores e comércio.
Durante quinze dias, setores produtivos promoverão ofertas de peixes e frutos do mar para impulsionar a indústria, supermercados, peixarias, restaurantes, feiras livres, pontos de venda (atacado e varejo), até chegar ao consumidor final.
Veja como participar da Semana do Pescado como empreendedor pesqueiro.
Consumo de pescados pelo brasileiro
Outro objetivo da Semana do Pescado é aumentar o consumo dessas proteínas dos mares e rios brasileiros, criando uma segunda onda de consumo de pescado no Brasil ao longo do ano, além da época de Quaresma, gerando oportunidade de alavancar as vendas.
A campanha criada em 2004, já mostra resultados com o aumento de 6,5 quilo de pescado por brasileiro/ano há 20 anos, para os 10 quilos atuais/ano, representando uma alta de 65%.
O Brasil produz 20 espécies de pescados em suas águas e a campeã de cultivo é a tilápia com 65% do mercado nacional; seguida pelo tambaqui e o camarão.
A proteína de peixe foi a que mais aumentou no consumo do brasileiro nos últimos dez anos, crescendo 53% ou 5,3% ao ano, comparado ao crescimento anual do consumo de aves, suínos, bovinos, ovos e leite.
O consumo de pescado oferece benefícios nutricionais como o ômega-3, vitaminas e minerais, com proteína de alta qualidade e baixo teor de gordura.