O estado do Tocantins finalizou o estudo que tinha como objetivo comprovar a ausência da circulação viral de febre aftosa no seu rebanho.
O estudo foi conduzido em parceria entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Universidade de São Paulo (USP), seguindo critérios epidemiológicos cientificamente estabelecidos.
O resultado das 1.171 amostras biológicas analisadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária no Pará (LFDA-PA) demonstrou que não houve material reagente, confirmando a ausência da doença. Ao todo, 53 propriedades rurais, localizadas em 44 municípios foram envolvidas.
A Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), responsável pela realização do estudo, iniciou a coleta de material em março de 2024, seguindo as diretrizes do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa (PNEFA).
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Ausência de circulação viral de febre aftosa
O presidente da Adapec, Paulo Lima, destaca a importância de avançar na condição sanitária do estado e garantir conquistas como o reconhecimento nacional de livre da doença sem vacinação, obtido em março deste ano.
“Realizamos um trabalho sério, com muita responsabilidade para avançarmos cada vez mais na condição sanitária e assegurar grandes conquistas, a exemplo do reconhecimento nacional de livre da doença sem vacinação obtido em março deste ano”.
O responsável técnico pelo Programa Estadual de Vigilância em Febre Aftosa, João Eduardo Pires, ressalta que, após a suspensão da vacinação, a vigilância do rebanho tornou-se o objetivo principal.
“Após a suspensão da vacinação, nosso objetivo principal passou a ser a vigilância do rebanho e o estudo, além de assegurar a certificação e a evolução sanitária, avalia os níveis de imunidade dos animais trazendo mais segurança ao setor.”.
O inquérito soroepidemiológico também está sendo realizado nos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal, que fazem parte da Área 1, definida pelo Mapa.
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Vacinação é mantida em 6 estados do nordeste
A campanha de vacinação contra a febre aftosa continua nos estados de Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e parte do Amazonas, nos meses de maio e novembro de 2024.
Os produtores devem adquirir as vacinas em revendas autorizadas e garantir o armazenamento adequado entre 2°C e 8°C. A aplicação da vacina deve ser feita com agulhas novas, na tábua do pescoço de cada animal.
A declaração de vacinação deve ser realizada nos prazos estipulados pelo serviço veterinário estadual. Em caso de dúvidas, os produtores devem entrar em contato com o órgão de defesa sanitária animal de seu estado.