A morte de um cisne negro em Goiás, ocorrida no último domingo (8), não teve relação com a gripe aviária. O caso estava sendo investigado na capital do estado.
A informação foi confirmada nesta quarta-feira (11) por meio de laudo técnico emitido pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), vinculado ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Morte de cisne negro

De acordo com a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) e a Prefeitura de Goiânia, o exame laboratorial descartou a presença do vírus H5N1, encerrando oficialmente a investigação epidemiológica. Com isso, o Parque Zoológico da capital foi liberado para retomar suas atividades normalmente.
Apesar do encerramento do caso no zoológico, a Agrodefesa segue apurando outras duas ocorrências envolvendo aves de subsistência, registradas em municípios do interior goiano.
Em Montes Claros de Goiás, 35 galinhas e sete perus morreram após apresentarem sintomas como apatia, dificuldade respiratória, secreção nasal, diarreia e queda das asas.
Situação semelhante foi observada em Santo Antônio da Barra, onde cerca de 100 galinhas morreram com sinais clínicos semelhantes, incluindo edema facial e alterações comportamentais.
Técnicos da Agrodefesa foram deslocados para os locais e realizaram a coleta de amostras dentro de um prazo de 12 horas após a notificação. O material foi enviado ao laboratório federal, e o resultado dos exames deve ser divulgado em até 10 dias úteis.
Estado livre da doença

A Agrodefesa reforça que todas as ações têm caráter preventivo e visam manter o status sanitário de Goiás, que até o momento permanece livre de casos confirmados de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em granjas comerciais.
O órgão também destaca que o consumo de carne de aves e ovos segue seguro.