Foi lançado nesta quinta-feira (9) durante o Festival Curicaca, em Brasília (DF), a Plataforma Eletrônica de Inovação Agropecuária (Mapa Conecta).
A iniciativa é resultado de uma parceria entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), e busca aproximar startups, investidores e instituições ligadas à inovação no setor agropecuário.
Plataforma Eletrônica de Inovação Agropecuária

A ferramenta digital foi criada para fortalecer o ecossistema de inovação do agro, promovendo conexões entre diferentes atores e regiões do país. Segundo Cesar Teles, coordenador-geral de Inovação Agropecuária do Mapa, a proposta surgiu da necessidade de reduzir as desigualdades regionais e de integrar as diversas iniciativas existentes no Brasil.
A plataforma pretende se consolidar como uma referência internacional em inovação aberta, estimulando o desenvolvimento de tecnologias que agreguem valor às cadeias produtivas e apoiem políticas públicas voltadas ao setor.
Entre suas principais funcionalidades estão o suporte multilíngue, uso de inteligência artificial, navegação personalizada por perfil (startup, investidor ou ambiente de inovação) e incentivo à criação de parcerias e soluções para desafios do campo.
De acordo com Aline Cappele, gerente do Serpro responsável pelo desenvolvimento do sistema, o Mapa Conecta busca enfrentar desafios urgentes da agropecuária, como as mudanças climáticas, a segurança alimentar e a sustentabilidade.

Até o momento, 15 estados já firmaram Protocolos de Intenções com o Mapa para fortalecer a inovação no setor, sendo o Pará, Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
A programação do evento segue até sexta-feira (10), com painéis sobre ecossistemas de inovação, conectividade rural, agricultura digital, bioinsumos e bioeconomia. O encerramento será dedicado à 5ª edição do BioInova, que abordará temas ligados à agrobiodiversidade e ao lançamento da Rede Nacional de Ecossistemas Estaduais de Inovação Agropecuária, além da nova chamada BioInova Ignite, voltada à pré-aceleração de soluções em bioinsumos.







