O mercado de feijão registrou alta generalizada entre os dias 5 e 12 de setembro, com destaque para o tipo carioca de melhor qualidade, cuja oferta segue limitada, e para o feijão preto, que começa a mostrar sinais de recuperação, embora ainda com preços abaixo da média histórica, segundo dados do Indicador Cepea/CNA.
No caso do feijão carioca de notas 9 ou superiores, fatores como clima desfavorável, término da colheita em regiões-chave e estratégias de armazenamento mantiveram os preços elevados, especialmente para lotes de coloração clara e teor de umidade adequado, características valorizadas pela indústria.
Mercado de feijão

Entre as maiores variações semanais estão Itapeva (SP), com alta de 4,68%, chegando a R$ 248,53 a saca; Leste Goiano, com 4,72% e R$ 209,56; Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, com 4,54% e R$ 212,00; e Noroeste de Minas, com 4,06%, alcançando R$ 222,69.
Em algumas regiões, os valores já se aproximam das médias históricas desde setembro de 2024, como Itapeva (R$ 257,71/sc) e Triângulo Mineiro (R$ 227,56/sc).
Para os lotes intermediários de feijão carioca (notas 8 e 8,5), a procura se manteve ativa, atendendo principalmente ao varejo. No período analisado, o Sul Goiano teve alta de 9,14%, cotando R$ 207,82 a saca, enquanto Itapeva registrou aumento de 7,39%, chegando a R$ 231,82.
Já Curitiba (PR), incluindo a região de Castro, manteve preços estáveis em R$ 187,97/sc, enquanto na Metade Sul do estado houve alta de 2,82%, para R$ 183,57. As médias acumuladas seguem em R$ 193,93/sc em Curitiba e R$ 211,01/sc em Itapeva.
Feijão preto tipo 1

O feijão preto Tipo 1 também registrou valorização em algumas regiões, impulsionada por retomada pontual da demanda. Em Curitiba, os preços subiram 5,69%, passando de R$ 127,21 para R$ 134,45 a saca, e na Metade Sul do Paraná, houve alta de 2,15%, para R$ 124,27.
No entanto, no Nordeste do Rio Grande do Sul, as cotações recuaram 3,01%, para R$ 114,37, mantendo os valores em patamares historicamente baixos.