Os preços dos vegetais continuaram subindo nos últimos meses, principalmente do tomate e da batata, conforme aponta o Boletim ProHort da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). As severas condições climáticas na maior parte do país afetaram o ritmo da colheita e reduziram a oferta de produtos no mercado.
No caso do tomate, os preços continuam elevados e as cotações das frutas em outubro foram as mais baixas do ano e vêm diminuindo desde junho. Recife (PE) cresceu 103%, Brasília (DF) e Vitória (ES) cresceram 61%. “A chuva atrapalha a colheita e as temperaturas amenas dificultam o amadurecimento da fruta e reduzem sua oferta ao mercado”, explica Joyce Fraga, gerente de pesquisas de mercado da Conab Hortigranjeiro.
“Quanto à batata, os preços vêm subindo desde julho, o que também é afetado pelos fatores climáticos que afetam a colheita. Em outubro, a oferta em São Paulo diminuiu e a demanda por produtos em outras regiões ficou sob pressão.”
Na batata as cotações também ficaram em alta. Elevação de 48% no Rio de Janeiro (RJ) e 42% em Curitiba (PR). “Com relação à batata, o movimento altista de preços vem ocorrendo desde julho, influenciado também por fatores climáticos que prejudicam a colheita. Em outubro, houve menor oferta a partir de São Paulo e pressão de demanda pelo produto oriundo de outras regiões.”
Preço das hortaliças em outras centrais de abastecimento
As demais hortaliças analisadas no edital apresentaram altas e baixas nos 11 centros de abastecimento analisados. Nesta edição, a parceria inclui mais um centro: o Ceasa Campinas / SP, que amplia o escopo de análise e fornece um panorama mais amplo do setor. Os dados publicados no Boletim Prohort são centros de abastecimento da Conab em São Paulo / SP, Belo Horizonte / MG, Rio de Janeiro / RJ, Vitória / ES, Curitiba / PR, Goiânia / GO, Brasília Resultados da pesquisa / DF, Recife / PE, Fortaleza / CE e Rio Branco / AC.
Na alface, a queda no preço é o movimento dominante. A temperatura amena reduz a demanda por madeiras nobres. A chuva causou danos a algumas áreas de produção. Ele mostrou uma tendência de alta no início de novembro.
O preço dos bulbos de cebola reverteu a tendência, mas manteve-se baixo. As chuvas no Sudeste e Centro-Oeste afetaram a safra e elevaram os preços. Os preços continuam subindo em um nível elevado.
*Com informações da Agrolink