Uma dificuldade diária que todo agricultor enfrenta é o combate as pragas e doenças. Diante da necessidade, o produtor rural se vê buscando alternativas para proteger a sua plantação, muitas vezes sendo preciso recorrer ao uso de defensivos químicos e inseticidas. O grande problema é que muitas vezes esses defensivos prejudicam o meio ambiente e impactam insetos importantes para a própria agricultura, tais como as abelhas que são as responsáveis pela polinização das plantas.
Em alguns casos, até os insetos considerados predadores naturais de pragas podem ser afetados. De acordo com estudos feitos pela Embrapa, isso significa uma perda de até 80% na produção de hortaliças. Recentemente o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) autorizou uma nova tecnologia capaz de controlar infestações sem gerar danos à saúde humana ou ao meio ambiente.
Produzido a base de um óleo natural, o inseticida, fungicida e acaricida PREV-AM™ é indicado para o uso no manejo integrado de inúmeras pragas e doenças, sendo utilizado em diversos países ao redor do mundo. Dentre as pragas combatidas pelo inseticida estão mosca-branca, pulgão, ácaro da leprose e psilídeo (vetor do greening, doença responsável por dizimar pomares de laranja). Em relação a sua ação fungicida, seu modo de combate quebra o ciclo da doença, agindo diretamente nos micélios e esporos. Ou seja, rompendo a parede celular que compõe as hifas, causando a morte do fungo para o qual é registrado.
Seguro para abelhas, inimigos naturais e pessoas
Os impactos que os biodefensores causam nos insetos polinizadores e predadores naturais é uma preocupação mundial. Isso porque esses animais auxiliam o produtor rural e o meio ambiente. Desta forma, os desenvolvedores do PREV-AM™ buscaram uma forma de diminuir os impactos dos agrodefensores nestes animais.
“Estudos realizados na Europa e no Brasil apontam que PREV-AM™, em comparação ao grupo químico de inseticida mais utilizado nas principais culturas, tem baixíssimo impacto no que se refere à mortalidade de abelhas africanizadas e europeias. Isso ocorre pela baixa toxicidade do óleo da casca da laranja para as abelhas”, confirma o gerente de Pesquisa Agronômica da ORO AGRI.
Outro ponto importante a ser abordado é que o produto não causa fitotoxidez às culturas, fator importante à conservação de aspectos visuais dos vegetais consumidos in natura, como frutas de mesa, por exemplo. Também não intoxica as pessoas envolvidas na pulverização, quando utilizado de forma isolada.