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Manejo de plantas daninhas exige monitoramento em todas as fases de produção

Curso gratuito ensina na prática como conter ervas indesejadas - que interferem no crescimento e na produtividade de culturas - para diminuir custos com herbicidas.

Por Janaina Honorato
Publicado em 02/12/2024 às 17:42
Manejo de plantas daninhas exige monitoramento em todas as fases de produção

Lavoura de soja infestada de buva. Foto: Fernando Adegas/Embrapa Soja

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O manejo de plantas daninhas é um desafio na agricultura brasileira, principalmente agora durante a safra de verão. Esse conjunto de medidas busca prevenir e controlar a proliferação espécies invasoras que competem por nutrientes com as culturas agrícolas.

Pensando nisso, o curso presencial e gratuito de Manejo Integrado de Plantas Daninhas (MIPD) busca preparar agricultores do Paraná, a partir de 2025, terão acesso à capacitação que práticas eficientes e sustentáveis, que ajudam os produtores rurais a identificarem vegetações indesejadas na lavoura e a definir a melhor forma de combatê-las.

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Curso de manejo de plantas daninhas exige monitoramento

Curso gratuito ensina métodos de contenção de ervas indesejadas.
Curso gratuito ensina métodos de contenção de ervas indesejadas. Foto: Divulgação/Sistema Faep

Algumas formas de manejo de plantas daninhas são: o preparação do solo, a escolha de variedades de plantas às essas ervas, a densidade de plantio, a rotação de culturas, o uso de culturas de cobertura, o plantio direto e os herbicidas pré-emergentes.

Esse manejo que acontece em todas as fases de produção, evita perdas na produção e provoca a redução do uso de herbicidas, ou seja, menor custo para o produtor e é isso que a capacitação gratuita ofertada pelo Sistema FAEP aborda.

As técnicas podem ser aplicadas em grandes culturas, como soja, milho, trigo e feijão. O curso trabalha diretamente com o conceito de manejo integrado. Ou seja, a partir do monitoramento constante e periódico da lavoura, o agricultor define estratégias para lidar com problemas específicos.

No caso das plantas daninhas, o produtor escolhe que técnica adotar para combater as vegetações invasoras que, possa encontrar na cultura, garantindo uma condução da safra mais racional e técnica.

  • Tecnologia: Plataforma mostra resistência de plantas daninhas a herbicidas

Conteúdo

Com carga horária de 44 horas, o curso “MIDP” se estende ao longo do ano agrícola, abrangendo duas culturas alternadamente (soja e milho, por exemplo), que podem variar de acordo com a localidade.

As aulas têm início na entressafra, para que os produtores possam acompanhar o desenvolvimento da primeira cultura, do pré-plantio à colheita. Em seguida, o cronograma se repete no segundo produto cultivado.

Cada turma será composta entre 12 e 16 produtores rurais. A capacitação é dividida em três fases. Nas épocas que antecedem os plantios, os agricultores terão aulas sobre os fundamentos do MIPD, que abrangem desde a identificação das plantas daninhas até as diferentes técnicas de controle e de combate.

Em seguida, a turma vai a campo, para fazer o monitoramento da lavoura, sempre em propriedades dos alunos. Por fim, após as colheitas, os grupos se reúnem para apresentação e análise dos resultados.

O curso coloca os produtores em contato com uma série de métodos de controle: solarização (que utiliza filme de polietileno para recobrir o solo, aumentando a temperatura e matando as plantas daninhas), eletricidade (que elimina a vegetação indesejada a partir de choques elétricos) e fogo (que corresponde à queima controlada das plantas).

Tida como um instrumento arcaico e associado a uma agricultura primitiva, a enxada pode e deve ser utilizada, quando a infestação por plantas daninhas ainda estiver no início e restrita a pequenas áreas. Ao lado da roçada, a capina manual é lista – da entre as técnicas eficazes de controle.

Além de outras técnicas, como os controles biológico e cultural, os produtores podem recorrer ao controle químico, que corresponde à aplicação de herbicidas, mas só recorrer aos agroquímicos quando for realmente necessário.

Custos com plantas daninhas

Objetivo do curso é ajudar na diminuição de custos com herbicidas.
Objetivo do curso é ajudar na diminuição de custos com herbicidas. Foto: Embrapa

Além dos gastos com herbicidas, os produtores podem ter prejuízos diretos em razão do alastramento de plantas daninhas.

O complexo caruru ( Amaranthus ), por exemplo, podem causar perdas de produtividade superiores a 50%. No caso do capim-amargoso ( Digitaria insularis ), o prejuízo pode atingir 80%. A buva ( Conyza sumatrensis , Conyza bonariensis e Conyza canadenses ) tem potencial de causar perda de produtividade de 14%.

Dependendo da variedade, se ele tiver uma planta daninha por metro quadrado, pode perder 20% de sua área. Isso corresponde a 14 sacas por hectare.

Inscrições

Os agricultores do Paraná podem procurar o Sindicato Rural mais próximo do seu município, a partir de 2025, para demonstrar interesse de formar turma do curso ao mobilizador do Senar. Veja outros conteúdos sobre plantas daninhas no link.

  • Agricultura: Herbicidas pré-emergentes são mais eficazes no controle de plantas daninhas
Tags: Agriculturacursomanejoplantas daninhas

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