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Mercado de defensivos biológicos cresce 45% no Brasil nos últimos cinco anos

Área tratada controle biológico no Brasil foi de mais de 70 milhões de hectares em 2022; mercado cresce bem mais que os produtos químicos, que aumentou 6% no período.

Por Janaina Honorato
Publicado em 26/02/2024 às 18:21
Trichoderma: agente de controle biológico de doenças de plantas.

Trichoderma: agente de controle biológico de doenças de plantas. Foto: Divulgação

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O mercado brasileiro de defensivos biológicos cresceu 45% nos últimos cinco anos, enquanto o setor de produtos químicos avançou apenas 6%, segundo dados da Embrapa Meio Ambiente.

A área agricultável tratada com controle biológico em 2022 no Brasil, foi de 70 milhões de hectares, crescimento exponencial, principalmente pela facilidade de aplicação e custos desses produtos, que são mais baratos que os convencionais.

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Defensivos biológicos são produtos à base de enzimas, plantas ou animais.
Defensivos biológicos são produtos à base de enzimas, plantas ou animais. Foto: Divulgação

Mercado de defensivos biológicos no Brasil

De acordo com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), os defensivos biológicos são produtos desenvolvidos a partir de enzimas, extratos de plantas ou de microrganismos ou macrorganismos, para o controle biológico na agricultura.

O Brasil é o maior produtor e consumidor de defensivos biológicos para a agricultura no mundo, por conta da grande área cultivada, safras seguidas nas lavouras e condições climáticas.

Toda essa mega produção depende do controle de doenças, pragas e ervas daninhas, que no cultivo convencional com químicos, tem ficado cada vez mais salgado para o bolso do produtor, por isso e também pela busca da sustentabilidade, que nos últimos anos, o mercado de bioinsumos tem se mostrado eficiente no controle das lavouras.

O número de produtos biológicos registrados no Brasil passou de 1 em 2005, para 616 em 2023. Só durante o ano de 2023, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) junto aos órgãos competentes registraram 90 produtos de baixo impacto (produtos de origem biológica, produtos fitossanitários com uso aprovado para a agricultura orgânica, produtos semioquímicos e reguladores de crescimento).

Para cada doença de planta relevante, como por exemplo a ferrugem asiática da soja, a ferrugem do cafeeiro e o mofo-branco, já existe pelo menos um produto de biocontrole registrado.

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Brasil é o maior produtor e consumidor de biodefensivos para a agricultura no mundo.
Brasil é o maior produtor e consumidor de biodefensivos para a agricultura no mundo. Foto: Divulgação

Culturas agrícolas com uso de defensivos biológicos

Dados de 2022 da Spark Inteligência Estratégica mostram que, as maiores áreas que fazem o controle biológico no Brasil foram soja com cerca de 20 milhões de hectares; seguida pelo milho com 9,8 milhões de hectares; a cana-de-açúcar com 6,6 milhões de hectares. Na sequência aparece o café (0,4 milhão de ha) e outras culturas (4,1 milhões de ha).

Para o controle de nematoides, os produtos biológicos representaram na safra 2021/2022, 55%, 94% e 100% do mercado de nematicidas vendidos para cana-de-açúcar, soja e milho, respectivamente.

Segundo dados da Embrapa Meio Ambiente, as previsões indicam que em 2028 o mercado mundial de biodefensivos será de 27,9 bilhões de dólares.

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Tags: AgriculturaBrasilcontroledefensivos biológicosdoençasembrapaervas daninhasherbicidasinseticidasmercadopragasprodutos

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