Microverdes é um termo usado para nomear hortaliças, ervas aromáticas, condimentares e até espécies silvestres cultivadas e colhidas poucos dias após a semeadura. É um tipo de agricultura que ainda é novidade no Brasil, mas tem crescido visto que o alimento é fresco para o consumidor e rentável para o agricultor.
Quem consome essas plantas busca os benefícios, já que os microverdes têm quantidades de minerais maiores que os vegetais do tamanho padrão, como potássio, fósforo, cálcio, magnésio, sódio, ferro, zinco, manganês e cobre.
Como são os microverdes?
Microverdes são hortaliças muito jovens, em fase entre o broto e o baby leaf, bem pequenas, colhidas e consumidas em sua fase imatura, quando ainda apresentam as primeiras folhas, com uns 5 e 10 cm de comprimento.
As plantas têm cor e sabor bem mais acentuado do que a planta na fase adulta. Elas podem ser cultivadas em pouco espaço.
Podem ser cultivadas hortaliças, cereais e leguminosas como microverdes, como por exemplo: acelga, agrião, alho-poró, abóbora, aveia, beterraba, brócolis, cebola, cenoura, chicória, couve, coentro, ervilha, feijão, girassol, manjericão, mostarda, rabanete, repolho, entre outras.
Viabilidade de produção
Os microverdes podem ter alto custo de satisfação, sendo opções rentáveis para horticultores que desejam aumentar seu fluxo de caixa, pela agilidade das colheitas, mas também podem ser facilmente produzidos em perímetro urbano.
Os custos de produção se baseiam na aquisição de sementes comunitárias, sem tratamentos químicos e algum tipo de substratos. Embalagens para a produção podem ser reaproveitadas.
Democráticos, acessíveis, nutritivos e altamente palatáveis, os microverdes possuem grande potencial de diversificar a dieta dos cidadãos urbanos, introduzidos melhores hábitos alimentares (por exemplo, para o público infantil) e garantir o suprimento de micronutrientes e compostos com atividade antioxidante.