De acordo com a avaliação da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), a Produção de trigo pode superar 3,7 milhões de toneladas em uma área de quase 1,2 milhão de hectares, no Rio Grande do Sul. Porém. isso só será possível se o clima até o final do ciclo não interferir .
O presidente da entidade, Paulo Pires, diz que até o momento o andamento da safra de trigo como um todo é positivo. Segundo ele, mesmo que em algumas regiões tenha ocorrido a falta de chuvas nos últimos meses, como é o caso de Missões e Grande Santa Rosa, a colheita seguirá normal.
A preocupação de Pires está no final do encerramento da colheita da safra de trigo. “Na última semana algumas localidades tiveram mais de 300 milímetros de chuva, o que é ruim para o trigo. Existe previsão de um tempo bom por um certo período, mas sempre há uma indefinição sobre o clima no Rio Grande do Sul, que é muito chuvoso historicamente em outubro, e isso pode comprometer a qualidade de uma safra”, explica.
Exportação de trigo vem crescendo
O presidente da FecoAgro ressalta que o mercado da safra de trigo está aquecido, pois está tendo várias demandas para exportação. Principalmente motivadas pelas indústrias moageiras e para a nutrição animal”. O crescimento na produção vem depois de um ano de frustração de cerca de 30% na safra de 2020. Entretanto demanda de trigo para exportação, vem crescendo substancialmente com o apoio e incentivo das entidades do setor”, explica Pires.
Conforme o presidente da instituição, as cooperativas agropecuárias gaúchas são responsáveis por cerca de 60% do trigo no Rio Grande do Sul anualmente. Para ele, as cooperativas estão empenhadas em acompanhar os produtos, fornecendo assistência técnica e os insumos necessários.
“A grande característica positiva é que o produtor vem redescobrindo o inverno para ter resultado econômico para a manutenção da propriedade e o trigo continua sendo a melhor alternativa”, finaliza Pires.
*Informações via AgroLink