O Brasil conseguiu minimizar os efeitos da tarifa dos EUA sobre produtos nacionais, graças à ampliação das parcerias comerciais com novos mercados.
De acordo com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, o resultado reflete ações preventivas e políticas públicas do governo federal voltadas ao apoio de empresas e à manutenção de empregos.
Tarifa dos EUA

Segundo Fávaro, desde o início da atual gestão, o foco do presidente Lula tem sido a abertura de novos mercados, garantindo alternativas para a exportação da produção brasileira que deixou de ser direcionada aos EUA.
Entre os esforços recentes, o ministro citou a assinatura de diversos acordos bilaterais e negociações em andamento, incluindo o acordo entre o Mercosul e a União Europeia, que promete criar um dos maiores blocos econômicos globais.
O ministro destacou ainda a intensificação das relações comerciais com os países do Brics, além do fortalecimento de laços com nações do Oriente Médio e do sudeste asiático.
Segundo ele, a estratégia de manter diálogo constante, tanto no âmbito internacional quanto interno, permite ouvir empresários e representantes da sociedade civil, contribuindo para a formulação de políticas públicas mais eficazes.
Entenda o que é o tarifaço

A medida do governo de Donald Trump, implementada a partir de 6 de agosto, impôs taxas de até 50% sobre grande parte das exportações brasileiras, embora cerca de 700 produtos tenham sido incluídos em uma lista de exceções.
Entre eles estão suco e polpa de laranja, combustíveis, minérios, fertilizantes, aeronaves civis e peças, além de polpa de madeira, celulose, metais preciosos e produtos energéticos.
Os Estados Unidos seguem como o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China, e as novas tarifas mostram o impacto direto das políticas tarifárias na dinâmica das relações comerciais entre os dois países.
*Com informações da Agência Brasil*