Hoje, 14 de outubro, no Dia Nacional da Pecuária, é importante falar sobre uma das mais importantes e fortes cadeias produtivas do agronegócio: a produção leiteira, atividade agrária que está presente em 246 municípios goianos e emprega mais de 220 mil pessoas no Estado.
Segundo dados da última Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Goiás ocupa a 4ª colocação no ranking nacional de produção leiteira, tendo chegado a um total de 3,5 bilhões de litros em 2020.
Além disso, também em 2020, o estado chegou à segunda posição nacional na quantidade de vacas ordenhadas, totalizando 1,9 milhão, aproximadamente. Seguindo uma tendência nacional ligada à maior tecnificação da produção, a produtividade por animal subiu de 1.683 litros em 2019 para 1.702 litros em 2020.
Em Goiás, o leite representa uma das cadeias produtivas mais importantes, gerando mais de 220 mil empregos diretos e indiretos. No Brasil, o número de empregos chega a R$ 4 milhões. Os dados são do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag).
Empreendedorismo na produção leiteira em Goiás
De acordo com o empresário André Luiz Rodrigues Junqueira, presidente do grupo Marajoara Laticínios, Goiás é destaque tanto na agricultura quanto na pecuária, devido também sua localização geográfica. “Além da nossa nítida vocação para o agronegócio, somos um estado privilegiado por sua localização geográfica, estamos no centro do Brasil. Portanto, não é à toa que somos destaques, tanto na agricultura como na pecuária”.
André Luiz lembra que a cadeia produtiva do leite é uma das mais importantes economicamente para os goianos. “Além das centenas de milhares de empregos gerados, o setor de laticínios movimentou no mercado brasileiro mais de R$ 5 bilhões só em 2020”, destaca.
O empresário ainda salienta que o leite integra várias outras pequenas cadeias produtivas. “O leite e seus derivados fomentam vários pequenos negócios, muitos feitos em casa, como os das doceiras, confeiteiras, pequenas padarias e a venda de bolos, que nos últimos anos voltou a se fortalecer na nossa cultura gastronômica, gerando oportunidades e renda para muita gente”, destaca.
*Com informações da Comunicação sem Fronteiras