O índice mundial de preços de alimentos registrou nova queda em novembro, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
O indicador recuou 1,2% em relação ao mês anterior, atingindo 125,1 pontos. É o terceiro mês seguido de baixa e mantém o índice cerca de 20% abaixo do pico observado em março de 2022, no início da guerra entre Rússia e Ucrânia.
Índice mundial de preços de alimentos

O movimento foi puxado principalmente pela forte retração no açúcar, que caiu 5,9% e alcançou o menor patamar desde dezembro de 2020.
A FAO atribui o recuo à produção robusta em importantes regiões do Brasil, ao início positivo da safra indiana e às boas perspectivas na Tailândia.
Os laticínios também contribuíram para a queda geral, com redução de 3,1% frente a outubro, marcando o quinto mês consecutivo de recuo, com manteiga e leite integral entre os produtos mais afetados.
No grupo dos óleos vegetais, a baixa foi de 2,6%, levando os preços ao menor valor em cinco meses. Quedas nos óleos de palma, canola e girassol compensaram o leve avanço do óleo de soja.

As carnes acompanharam o movimento, com redução de 0,8% no mês, influenciada sobretudo pela desvalorização das carnes suína e de aves.
Na contramão dos demais grupos, os cereais tiveram alta de 1,8%. O trigo subiu 2,5%, impulsionado por expectativas de maior demanda chinesa por grãos dos Estados Unidos.







