A prévia da inflação oficial, para o mês de julho, ficou em 0,13% de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15). Essa taxa é menor que a de junho de 2022 com seus 0,69% e menor que a de julho de 2021, que ficou em 0,72%.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta terça-feira (26/7), que essa é a menor taxa de juros mensal do IPCA-15 desde junho de 2020 (0,02%). O indicador já acumula uma inflação de 5,79% para 2022 e de 11,39% nos últimos 12 meses.
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É importante ressaltar que o maior impacto da prévia da inflação, referente ao mês de julho, é decorrência do grupo de alimentação e bebidas, que apresentaram alta 1,16% nos preços durante este período, ficando acima dos 0,25% encontrados na prévia de junho.
Dentre os alimentos que mais tiveram elevação nos prelos está o leite longa vida (+22,27% no período). Os produtos derivados o leite também tiveram inflação: requeijão (4,74%), manteiga (4,25%) e queijo (3,22%). Outros alimentos que se destacam são as frutas (4,03%), feijão-carioca (4,25%) e pão francês (1,47%).
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Deflação
Os transportes foram os gastos que mais contribuíram para conter a prévia da inflação durante o mês de julho, sendo os responsáveis por registrarem uma deflação (ou queda de preços) de 1,08% durante o período analisado. Na prévia de junho, o grupo de transportes registrou inflação de 0,84%.
Vale lembrar que a deflação nos transportes sobre influência da queda nos preços dos combustíveis (-4,88%), especialmente no que diz respeito a gasolina (-5,01%) e ao etanol (-8,16%). As passagens aéreas, por outro lado, subiram 8,13%.
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Os outros grupos de despesas apresentaram as seguintes variações de preços: vestuário (1,39%), despesas pessoais (0,79%), saúde e cuidados pessoais (0,71%), artigos de residência (0,39%), educação (0,07%), comunicação (-0,05%) e habitação (-0,78%).