Adubos e fertilizantes movimentados pelos portos do Arco Norte registraram crescimento de 98% nos últimos quatro anos, segundo dados da edição de novembro do Boletim Logístico, divulgado nesta quinta-feira (27) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Entre janeiro e outubro de 2021, a região recebeu 3,54 milhões de toneladas desses produtos, enquanto no mesmo período de 2025 o volume saltou para 7,01 milhões de toneladas.
Mercado de adubos e fertilizantes

O Arco Norte também se destaca na exportação de grãos, reforçando seu papel estratégico na logística agrícola do país.
Apesar do avanço da região, o porto de Paranaguá, no Paraná, permanece como principal ponto de recebimento de insumos, com 9,45 milhões de toneladas importadas até outubro, equivalentes a 24,64% do total nacional de 38,35 milhões de toneladas.
Entre janeiro e outubro, os portos do Norte exportaram 37,38 milhões de toneladas de soja, representando 37,2% do total brasileiro, que chegou a 100,6 milhões de toneladas. Itaqui, no Maranhão, liderou a movimentação com 14,7 milhões de toneladas, seguido de Barcarena, no Pará, com 9,17 milhões.

Santos e Paranaguá embarcaram 32,31 milhões e 12,88 milhões de toneladas, respectivamente, enquanto Rio Grande exportou 7,48 milhões de toneladas.
No milho, o Arco Norte também domina, com 41,3% do volume total exportado. Barcarena concentrou 4,68 milhões de toneladas, seguida por Itaqui, com 2,26 milhões. Santos escoou 33,3% do milho, e Paranaguá, 11,6%.
O boletim ainda aponta que os preços de frete em outubro registraram queda frente a setembro, devido à menor movimentação de grãos com o fim da safra 2024/25. Portanto, as cotações permanecem acima dos níveis do ano passado, impulsionadas pela demanda interna crescente, especialmente nos setores de alimentação animal e biocombustíveis, que elevam o volume e o valor do milho no mercado.







