A Secretaria Nacional de Pesca Industrial, Amadora e Esportiva (SNPI), vinculada ao Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), leva à COP30 as iniciativas da pesca ornamental sustentável na Amazônia, evidenciando seu papel estratégico no enfrentamento das mudanças climáticas.
A pesca ornamental envolve a captura de espécies destinadas ao comércio de aquários e tem se consolidado como atividade econômica de relevância internacional.
Pesca ornamental sustentável na Amazônia na COP30

A região amazônica, com sua diversidade única de peixes, abriga espécies de grande valor ornamental, como o acará-disco, o acará-bandeira e o tetra-cardeal, reconhecidas mundialmente por sua beleza.
Além de impulsionar a economia local, a prática, quando manejada de forma sustentável, transforma-se em uma fonte de renda para pescadores e pescadoras, fortalecendo comunidades ribeirinhas e incentivando a conservação dos ecossistemas aquáticos.
Essa conexão direta entre atividade econômica e proteção ambiental contribui para a manutenção da floresta, a bioeconomia regional, o desenvolvimento local sustentável e a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.
No Brasil, o segmento de peixes ornamentais é o quarto maior dentro do mercado pet, e o país ocupa o terceiro lugar mundial em faturamento, atrás apenas dos Estados Unidos e da China.

A exportação de peixes ornamentais e insumos relacionados é reconhecida como um dos pilares da bioeconomia amazônica, consolidando-se como uma importante fonte de geração de renda.
Durante a COP30, a SNPI destacará a necessidade de marcos regulatórios específicos para a pesca ornamental, que levem em conta as particularidades do setor. A atualização normativa busca garantir segurança jurídica aos pescadores e condições para a prática sustentável, fortalecendo a atividade como vetor de conservação ambiental e desenvolvimento econômico na região amazônica.