A prevenção da mastite é uma luta constante dos produtores de leite, no entanto, parecer haver uma saída: a ordenha automática tem se mostrado eficaz na redução de casos da doença.
A mastite é uma doença contagiosa que inflama as glândulas mamárias das vacas, caracterizada por alterações patológicas no tecido glandular. Além disso, ela é uma das principais doenças que atinge as vacas leiteiras.
Ela influencia a saúde do animal, impactando a produção de leite gerando, também, maiores custos com médicos-veterinários.
Por vezes, a doença pode ser percebida no próprio leite, com a alteração de coloração e presença de coágulos. Acompanhar de perto a produção, ajuda o produtor a monitorar melhor a saúde dos animais.
Uso de ordenha automática reduz contaminação por mastite
O produtor rural Eduardo Rutz, um dos proprietários da Granja Família Rutz, investiu na aquisição de ordenhas automáticas e notou redução significativa de mastite no seu rebanho.
Sua propriedade, localizada no município de Westfalia, no Rio Grande do Sul, conta hoje com 56 animais da raça holandesa em lactação e uma mão-de-obra 100% familiar.
De acordo com Rutz, seus animais estavam sendo constantemente diagnosticados com mastite, o que prejudicava a produção e qualidade do leite e, consequentemente, o faturamento da fazenda. Gastos com medição e atendimento veterinário também estavam gerando prejuízos para a propriedade.
“Antes da aquisição [da ordenha automática], tínhamos em nossa propriedade um grande número de descarte de vacas, a mastite era a principal enfermidade, mas precisávamos lidar também com casos de problemas no casco. Hoje, quase três anos depois do início do uso do robô, as baixas mais significativas são de vacas que se machucam no freestall”, explica Rutz.
Para ele, a redução dos casos de doença nos seus animais é evidenciada pela ordenha bem feita que, por ser automática, tem mais higiene e evita contaminação de uma vaca para outra.