Empregos formais na agropecuária

O estudo revelou que o setor agropecuário brasileiro criou 35.754 novas vagas formais de trabalho no primeiro mês do ano, superando a média histórica dos últimos 20 anos, que era de 14.608 postos.
Entre as atividades que mais contribuíram para a geração de empregos em janeiro, destacam-se o cultivo de soja (11.746), maçã (9.918), serviços de preparação de terreno, cultivo e colheita (3.299), uva (3.067) e produção de sementes certificadas (exceto forrageiras para pasto), com 1.107 vagas.
No setor agropecuário, as regiões Sul (17.496) e Centro-Oeste (16.920) apresentaram os maiores saldos positivos, seguidas das regiões Sudeste (3.191) e Norte (322), enquanto a única região com perda líquida de postos foi o Nordeste.
Em termos estaduais, o Rio Grande do Sul se destacou, com a maior criação líquida de postos de trabalho na agropecuária (14.900 vagas), liderando entre as 13 unidades federativas que abriram vagas, principalmente pelo cultivo de maçã, que gerou 9.918 postos.

Por sua vez, o segundo estado com maior geração de empregos foi Mato Grosso (12.094), seguido por Goiás (3.113) e São Paulo (1.979).
Por fim, entre os estados com maior perda líquida, destacam-se o Pernambuco (-1.832), Rio Grande do Norte (-620) e Alagoas (-472).