O agronegócio brasileiro alcançou um marco histórico ao atingir novas aberturas de mercado para produtos da agropecuária nacional desde janeiro de 2023. Ao todo, foram 100 mercados abertos e são 49 países os quais o Brasil poderá exportar produtos da agricultura e pecuária.
Os dois novos recentes mercados que conseguiram chegar a essa marca, foi aberto nessa terça-feira (19), no Egito para a exportação de carnes, produtos cárneos e miúdos de caprinos e ovinos.
Recorde na abertura de mercado

Conforme o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, as aberturas significam o resultado da relevância e retomada do Brasil no âmbito mundial, que reforçam o reconhecimento dos players internacionais no sistema de controle sanitário do país, que reflete de forma positiva na economia brasileira.
“Retomamos as parcerias comerciais no exterior e aumentamos as perspectivas para o agro brasileiro. É a chance do produtor acessar oportunidades até então inéditas Isso gera demanda, o produtor precisa aumentar seu negócio e o resultado é o mais emprego e renda em todo o país”, disse.
Conforme o balanço, em 15 meses o número alcançado é o dobro do registrado, quando 50 mercados foram abertos em 24 países.
De 100 novos mercados, 36 são na Ásia (Arábia Saudita, Armênia, Butão, China, Filipinas, Índia, Indonésia, Israel, Japão, Malásia, Omã, Paquistão, Quirguistão, Singapura, Tailândia, Uzbequistão, e Vietnã). Já os outros 35 nas Américas (Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Equador, Estados Unidos, México, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai).
Os 17 na África, sendo: (África do Sul, Angola, Argélia, Botsuana, Egito, Marrocos, Quênia e Zânia. 7 na Oceania (Austrália, Nova Caledônia, Nova Zelândia, Polinésia Francesa e Vanuatu) e por fim, 5 na Europa (Belarus, Reino Unido, Rússia e Turquia).
Produtos com destaque

Com uma pauta diversificada em exportações, dentre elas destacam-se o comércio de algodão brasileiro com o Egito, sendo carnes bovinas com o México e Singapura; suco de açaí com índia; frango com Israel e Argélia; mamão com o Chile; arroz com o Quênia; pecados com Austrália, Egito e África do Sul; ovos com a Rússia e café verde com a Zâmbia.
“Essa expansão não apenas fortalece a presença do agro do Brasil no cenário mundial, mas também promove desenvolvimento sustentável, geração de renda e emprego, beneficiando diretamente os agricultores ao oferecer novas oportunidades de mercado para seus produtos”, destacou o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa.