Na manhã desta segunda-feira (18/4) os preços do petróleo se mostraram tímidos e recuaram em meio as preocupações com a desaceleração da demanda na China. É importante lembrar que o país asiático é o segundo maior consumidor mundial da commodity. Entretanto, apesar a queda nos preços, ainda há limitações quanto as perdas em relação a preocupação com a oferta.
Pouco antes das 9h da manhã (horário de Brasília), o petróleo WTI apresentava uma desvalorização de 0,17%, ou US$ 0,18 o barril, sendo cotado a US$ 102,92 o barril. Já em relação ao preço do Brent, este estava sendo cotado a US$ 110,55 o barril com perdas de 0,23%.
Recuada da China afeta diversos setores
As preocupações com foco na desaceleração da demanda chinesa, fazem com que haja um sobrepeso em cima dos valores comerciais do insumo. De acordo com o divulgado na agência de notícias Reuters, a economia da gigante asiática sofreu uma desaceleração em março, com o consumo, o setor imobiliário e as exportações sendo diretamente atingidas.
Novos dados foram divulgados nesta segunda-feira, e de acordo com eles a China refinou 2% menos petróleo, durante o março, do que no mesmo período do ano passado, com a produção caindo para o menor nível desde outubro. Por outro lado, a oferta global mais restrita oferece certa limitação aos preços. “Com a oferta global agora tão apertada, mesmo com menor interrupção, provavelmente terá um impacto desproporcional nos preços”, disse Jeffrey Halley, analista da corretora OANDA.