A soja tem se recuperado e, devido a boa demanda e expectativa do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), fechou o dia em alta na Bolsa de Chicago.
Desta forma, o contrato de soja para o mês de julho de 2022 fechou com alta de 1,72% ou 30,0 cents/bushel para $ 1770,0. O Brasil já vem negociando as cotações de 2023 e para o mês de maio do ano que vem, os contratos fecharam com alta de 0,35%, ou $ 5,50 cents/bushel a $ 1560,50.
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Já os contratos do farelo de soja fecharam o mês de julho com forte alta de 2,76%, ou $ 12,3/ton curta a $ 427,9. Já os contratos do óleo de soja fecharam com baixa de 0,35% ou $ 0,29/libra-peso a $ 82,65.
Motivos que levaram ao aumento
As cotações foram incentivadas pelos bons dados de demanda encontrados nos Estados Unidos, levando em consideração o contexto de uma safra apertada. Assim, o relatório mensal da USDA mostra que os Fundos relataram compras líquidas significativas.
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Durante a semana passada, cerca de 429.945 toneladas de grãos de safras antigas foram comercializadas. Os dados foram confirmados pelo relatório de Vendas de Exportações da FAS.
Estes números são bem acima dos encontrados nas semanas anteriores e também do mesmo período do ano passado, mas se encontram próximos a faixa esperada. Vale lembrar que estes dados incluem 121k T de negócios anunciados anteriormente. Já as vendas de soja nova safra foram de 595.306 MT durante a semana.
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Esta foi a máxima atingida desde o último dia 14 de abril, liderado por 297k MT para o Paquistão (conhecido anteriormente) e 261k MT para a China (66k MT anteriormente conhecido).
A consequência disso é que as vendas antecipadas para a temporada de 2022/23, em 12.697 MT, apresenta uma vantagem de 68% em cima das vendas futuras para esta temporada, se considerado o mesmo período do ano passado.