As exportações brasileiras de carne de frango, produtos in natura e processados, alcançaram 397,7 mil toneladas em fevereiro, superando em 4,7% o total embarcado no mesmo período de 2023, com 379,2 mil toneladas.
Entretanto, a receita gerada seguiu o mesmo ritmo no segundo mês deste ano chegando a US$ 707 milhões, 4% menor que o total registrado no mesmo período do ano anterior, com US$ 736,3 milhões, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Exportações de carne de frango no Brasil
No acumulado do primeiro bimestre deste ano, as exportações de carne de frango somam 802,2 mil toneladas, volume 0,3% superior ao dos dois primeiros meses de 2023, com 800,1 mil toneladas.
A receita acumulada no período chegou a US$ 1,390 bilhão, saldo 12,7% menor que o período comparativo de 2023, com US$ 1,593 bilhão.
Segundo análise da entidade, a alta no mês de fevereiro foi a melhor da história.
“Segue a expectativa de um ano positivo pela influência, em especial, das vendas para as nações islâmicas e determinados destinos da Ásia”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Produção de carne de frango
O Paraná segue como maior exportador de carne de frango do Brasil, com 326,4 mil toneladas exportadas no primeiro bimestre deste ano, número 0,1% inferior ao registrado em 2023.
Em seguida estão Santa Catarina, com 183 mil toneladas (+4,8%), Rio Grande do Sul, com 112,8 mil toneladas (-0,5%), São Paulo, com 42,8 mil toneladas (-1,74%) e Goiás, com 36,7 mil toneladas (+5,3%).

Destinos
Entre os cinco principais destinos das exportações brasileiras de carne de frango no primeiro bimestre estão a China, com 80,4 mil toneladas, 28% menor em relação ao ano anterior, Emirados Árabes Unidos, com 78,2 mil toneladas (+27,7%), Japão, com 76,6 mil toneladas (+26,2%), Arábia Saudita, com 67,6 mil toneladas (+8,4%) e África do Sul, com 50 mil toneladas (-19%).
“O início do ano é um período que é fortemente influenciado pelo fluxo de importação pré Ramadã, o período sagrado para a religião islâmica. Neste contexto, além de Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita, vimos o notável crescimento das exportações para o Iraque, Catar, Kuwait e outros destinos da região, especialmente em um contexto de certas incertezas em razão de conflitos na região”, destaca o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua.