A Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou, na última sexta-feira (1º), o resultado da análise das propostas apresentadas por instituições financeiras interessadas em operar os recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) na safra 2025/2026.
Para este ciclo, foi reservado um total de R$ 7,18 bilhões, o que representa um acréscimo de aproximadamente 4% em relação ao valor destinado na temporada anterior.
Análise das propostas para operar no Funcafé

Os recursos serão divididos entre diferentes finalidades, sendo R$ 1,81 bilhão para custeio da produção, R$ 2,59 bilhões para operações de comercialização, R$ 1,68 bilhão para aquisição de café e cerca de R$ 1 bilhão para capital de giro voltado a indústrias de café solúvel, torrefadoras e cooperativas de produção.
A distribuição dos valores às instituições financeiras seguiu os critérios definidos em portarias anteriores do Mapa. A análise foi realizada por uma equipe designada formalmente pela pasta, conforme determinações legais.
No total, 33 instituições financeiras que integram o Sistema Nacional de Crédito Rural foram habilitadas a operar os recursos do Funcafé. Entre elas, estão bancos públicos, privados e cooperativas de crédito.
Confira quais são os bancos:
- Banco do Brasil
- Banco Cooperativo Sicredi
- Banco BTG Pactual
- Banco Inter
- Banco Bradesco
- Banco Santander e cooperativas centrais do Sicoob e do Sicredi, entre outras.
Novas regras de acesso ao crédito

As regras para uso dos recursos do Funcafé foram ampliadas com a publicação do Plano Safra 2025/2026, permitindo que produtores enquadrados nos programas Pronamp e Pronaf tenham acesso a outras linhas de financiamento com recursos controlados, além das específicas de cada programa.
A medida não altera o teto de crédito disponível, mas busca diversificar as possibilidades de contratação para médios e pequenos produtores, especialmente em setores com forte demanda por crédito rural, como a cafeicultura.