A indústria goiana obteve um crescimento de 2,5% em janeiro e alcançou o quarto lugar no ranking nacional, atrás somente do Espírito Santo, Pernambuco e Região Nordeste. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação ao mesmo período do ano anterior, a produção goiana apresentou um aumento de 3,5%, sendo a produção de alimentos a maior responsável pelo crescimento, com alta de 5,5%. Esse setor contribuiu com 2,5 pontos percentuais do aumento total, principalmente com produtos como carnes e miudezas de aves congeladas.
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Em seguida, aparece a metalurgia teve uma alta significativa de 31,6%, principalmente devido a produtos de ferroníquel e ouro em formas brutas para usos não monetários, seguida pela fabricação de farmoquímicos e farmacêuticos, com crescimento de 23,7%. Embora os aumentos percentuais tenham sido maiores do que o da produção de alimentos, essas atividades possuem menor peso na composição do índice.
Apesar do crescimento geral, algumas atividades tiveram queda em janeiro de 2023, como a fabricação de produtos químicos, que apresentou um recuo de 9,7%, e de máquinas e equipamentos, com queda de 35,1%.
Diferente da indústria goiana, índices tiveram queda em, pelo menos, 8 estados brasileiros
Quando comparado janeiro deste ano com dezembro do ano passado, a produção industrial brasileira apresentou queda em oito dos 15 locais pesquisados pelo IBGE, com recuo de 0,3% na média global no Brasil.
Os estados que registraram os maiores crescimentos foram o Espírito Santo (18,6%), Pernambuco (17,3%), Região Nordeste (6,1%), Goiás (2,5%), Amazonas (2,4%), Ceará (1,5%) e Minas Gerais (0,6%).
De acordo com o titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant’Anna Braga Filho, Goiás teve um excelente resultado para início de ano. “Goiás já começou 2023 em ritmo acelerado, trazendo novas indústrias e centros de distribuição”, disse.