O mercado de exportações continua impulsionando os valores comerciais internos do milho, fazendo com que o produto tivesse uma alta de 0,82% na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) nesta segunda-feira (20/6).
Os analistas de mercado apontam, desde o fim da semana passada, que o mercado do milho está com boas possibilidades de alta e que vão depender da demanda de exportações.
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A alta do dólar desta segunda-feira (20) fez com que o milho brasileiro se tornasse mais competitivo, uma vez que os prêmios na Argentina são bem menores.
Entretanto, é importante ressaltar que alguns lotes estão sendo negociados e fechados diariamente. O resultado disso é que os compradores do mercado físico precisaram entrar no páreo e melhorar suas indicações.
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Esta ação foi tomada principalmente por compradores da região Centro-Oeste do Brasil, devido ao fato de ser o local onde as exportações são mais fortes e com reflexos nas cotações da B3.
Cotações fecharam em alta
Assim, o movimento no mercado de exportações fez com que as cotações fechassem em alta, para o dia e para a semana. O vencimento de Julho/22, por exemplo, fechou em R$91,83, alta de R$0,58 (dia) e R$2,80 (semana).
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Já os contratos de setembro/22 fechou a R$ 94,87, com elevação de R$ 0,80 no dia e de R$ 2,87 na semana; e os vencimentos de novembro/22 fecharam em R$ 97,34 com alta de R$ 0,91 no dia e de R$ 3,55 na semana.
É preciso lembrar que os preços passaram em dia em volatilidade, todavia, em grande parte para o lado positivo. Diante do cenário, os vendedores acreditam na melhoria dos valores do FAS.
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Quanto aos valores do milho no mercado brasileiro, este manteve seus preços estáveis, fazendo apenas alguns negócios específicos.
Já os fornecedores continuam a temer a logística durante a safra, o que acaba limitando bastante os negócios nos países vizinhos.