Na Bolsa de Valores de Chicago, a soja apresentou queda de 0,49% com fortes ajustes em vários mercados, tais como o financeiro, petróleo e óleos vegetais. Desta forma, o contrato da soja para o mês de agosto fechou em baixa de 0,49% ou $ 7,75 cents/bushel a $ 1563,75.
Já as cotações para maio de 2023, que começaram a ser negociadas no Brasil, fechou com uma maior desvalorização, chegando a 1,25%, ou $ 15,0 cents/bushel a $ 1453,75.
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Para o mês de julho, os contratos do farelo de soja apresentaram forte baixa de 1,36%, ou $ 6,3/ton curta a $ 469,5. Os contratos do óleo de soja também tiveram uma grande desvalorização, fechando julho com – 3,77% ou $ 2,74/libra-peso a $ 69,86.
Consequência dos ajustes no cereais
O fortes ajustes nos cereais, no petróleo, nos óleos vegetais e no mercado financeiro resultam no enfraquecimento geral da oleaginosa. Mesmo o USDA trimestral indicando uma área plantada inferior ao esperado pelo mercado, existe a expectativa de um possível aumento.
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A expectativa é baseada no aumento nos estoques físicos, em termos homólogos, além do fato de que os mapas meteorológicos continuam a favorecer o desenvolvimento produtivo.
O relatório NASS referente a área plantada mostrou que os acres de soja tiveram queda de 2,63 milhões para 88,325 milhões. Apesar do mercado estar procurando 89,2 milhões de acres na extremidade inferior, com a estimativa média ficou na expectativa de 90,6 milhões.
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Já em relação a área combinada entre milho e soja, está passou a ser de 178,246 milhões. O relatório de armazenagem de grãos tinha estoques de soja em 971,4 mbu, um pouco acima da estimativa média do comércio, porém dentro do intervalo.